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Publicado: Segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Como pedir

XXVIII DOMINGO - TEMPO COMUM

Outubro, 13 – 2013      -      Ano “C”

Evangelho (Lucas, 17, 11-19)

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“”   Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam a distância e gritaram:

“Jesus, mestre, tem compaixão de nós!”

Ao vê-los, Jesus disse:

“Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.

Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. Um deles, ao perceber que estava curado,voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E era um samaritano.

Então Jesus lhe perguntou:

“Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glórias a Deus, a não ser este estrangeiro?”

E disse-lhe:

“Levanta-te e vai! A tua fé te salvou”.

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É esta uma segunda parte ainda dentro do mesmo capítulo 17, do evangelho da semana passada.

Os próprios apóstolos tinham solicitado ao Mestre que lhes outorgasse uma fé verdadeira e segura.

Neste evangelho de hoje, segunda parte, o texto menciona um acontecimento milagroso, em que Jesus, num encontro casual, avistou-se com dez leprosos pelo caminho. De imediato, pediram sua cura e ela lhes foi conseguida no mesmo dia, naquela mesma caminhada.

Este fato realça a advertência de Jesus, na semana anterior, em que acusa os que com Ele andavam, mesmo eles, como homens de fé precária.

O exemplo da força que teriam se ordenassem que a árvore se mudasse para o maior e de que seriam obedecidos, foi uma maneira veemente de asseverar quem acredita alcança.

A Deus nada é impossível e se lhe acrescente ainda a bondade infinita, apta e feliz mesmo que o seja por setenta vezes sete. Apraz-lhe, a Jesus, ter de volta para si, o fiel que se perdera eventualmente.

Assim é com todos. Graças, consideradas impossíveis à capacidade e à razão humana, são conseguidas. Que o digam todos os milagres que a Igreja assim os consideram. Reais, verdadeiros, conquanto dados como impossíveis à capacidade humana.

Sobre a bondade de Jesus, adiante-se ainda mais, por se asseverar que, até quando nos equivocamos no pedir, Ele nos corrige, ao conceder sim aquilo que mais se aproveite à nossa salvação.

E por último: dos dez leprosos, somente um voltou para agradecer; nem judeu era. Necessário pois que o pedido feito de uma graça não seja apenas interesse pessoal e particular.

Esteja ele adicionado ao amor a Deus.

                                                                                        João Paulo

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