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Publicado: Segunda-feira, 15 de junho de 2015

Colha frutos a mancheias

Colha frutos a mancheias

 

 

11º. DOMINGO DO TEMPO COMUM

14.06.2015 – Liturgia do Ano “B”

Evangelho segundo Marcos, 4, 26-34

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“”    Naquele tempo, Jesus disse à multidão:

“O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.

A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.

E Jesus continuou:

 “Com que mais poderemos comparar o reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo?

O reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os

pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.

Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender.

E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.    “”

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Quando alguém, especialmente os professores, querem fixar um assunto ou matéria, depois da explicação, comumente recorrem a exemplo de fato acontecido para que a mensagem seja entendida completamente.

Com o povo Jesus agia sempre assim. Solícito e paciente, ilustrava tudo quanto narrava.

Aqui, neste evangelho, esse expediente de amostragem por coisas e fatos, fica por demais evidente. Mesmo, por dirigir-se sempre a multidões, no final, recolhia-se com os seus discípulos.

Era por assim dizer o arremate de todas as suas palestras. Ali, em separado, certamente fazia com que os discípulos não somente aprendessem o ensinamento como iria mais tarde comportar-se adequadamente.

Assim se compreende que a vida nossa de todos os dias frui anos a fio ,de certo modo, tanto na quietude espiritual de quem esteja centrado nas lições do mestre, como também por parte de quantos descuidem ou não creiam na necessidade de que se há de cuidar do corpo, como com muito maior zelo se há de cuida  também da alma.

O equilíbrio na atenção para com ambos os aspectos diuturnamente, sempre, com repetidos exames e cuidados de se certificar de que esse zelo não pode ser descuidado, passa-se de grãos a espigas.

Frutificam na plenitude.

Colhe-se com abundância.

E aí então, a recompensa é eterna.

                                                                                   João Paulo

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