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Publicado: Sábado, 14 de abril de 2018

Cautela e decisão, pois !

REFLEXÃO DOMINICAL – 15.4.2017

3º da Páscoa – Ano “B” de Marcos

Evangelho (Lucas, 24, 35-48)

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“”    Naquele tempo, os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

Ainda estavam falando quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse:

“A paz esteja convosco!”

Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que tinham visto um fantasma.

Mas Jesus disse:

“Por que estais preocupados e por que tendes dúvida em vosso coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.

E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos.

Então Jesus disse:

“Tendes aqui alguma coisa para comer?”

Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles.

Depois disse-lhes:

“São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco; era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”.

Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as escrituras e lhes disse:

“Assim está escrito: ´O Cristosofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém´, vós sereis testemunhas de tudo isso”.

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Compreensível que no entremeio dos acontecimentos após a ressurreição de Jesus e suas primeiras aparições, houvesse esses pontos do surgimento do Mestre várias vezes, até ocorrer sua ascensão aos céus.

No caso de hoje, Ele, Jesus, a surgir na caminhada  dos irmãos de Emaús, desanimados, para mesmo assim ambos nem perceberem.

Entretanto, depois da primeira troca de palavras entre os três, os irmãos sentiam um ardor interno, com acentuada sensação de júbilo, mas, repita, ainda sem entender.

E Jesus lhe pede de comer. Aí, mais explicitamente, o Mestre se dá a conhecer de vez.

Aí então a compreensão plena do porque como lhes acendia no peito e na alma aquela alegria, antes dada como sem motivos...

O avanço na espiritualidade, a crença que em tempos de agora demora para se instalar, tudo isso pode também se transmudar em júbilo e confiança irrestrita na graça.

É não permanecer apenas com cogitações dúbias e sim beber da água pura da graça, confiantemente. Jesus – a graça – Ele no-la oferece.

E tudo vai então da predisposição e busca do eternizar em si a presença e crença total em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Tal decisão enrijece o fiel e o coloca a salvo das crendices e perorações a iludir o desatento, esperançoso de sucesso no mais das vezes apenas de rótulos falsos e meramente arrecadadores de dinheiro.

Cautela e decisão, pois!

                                                                                                    João Paulo

 

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