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Publicado: Quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cachoeira

Cachoeira

Cachoeira, cidade eminentemente histórica, que até capital fora do Estado da Bahia. Reverenciada, a ponto de que uma vez por ano o Governo despacha de lá.

Seu casario é típico e em termos de arrojo, conserva edificações de tamanho expressivo, conquanto não falte a alguns a necessária manutenção bem como uma ou outra já caracterizada como em ruínas.

Há que se mencionar, como sempre, nessas localidades a ocorrência de um sem número de igrejas de dimensões quase sempre avantajadas. Destaque pois à monumental Igreja do Carmo, majestosa, imponente, originada como sói acontecer – caso de Itu também – por iniciativa da tradicional Ordem Terceira do Carmo. Toda a área anexa, a do antigo convento, tal como na de Salvador, passa a ser utilizada atualmente como ampla pousada.

O comércio e o bulício de populares se concentram na rua principal – dita popularmente Mangabeira – com calçadas para lá de estreitas em alguns trechos.

Os meios de transporte ficam divididos entre uns poucos taxis e uma infinidade de motos a cruzar e disputar passagens até com algum risco e perigo.

Sobressai no centro uma feira permanente de roupas, bolsas e calçados, fronteiriça ao Mercado Municipal. Nas manhãs de sábado, com a venda de verduras, carnes, aves, frutas e o que mais seja, tudo enfim. Esse comércio avulso se espalha e se estende por uma infinidade de espaços e ruas.

Quando se fala em Cachoeira, imprescindível menção destacada para uma alongada ponte metálica denominada Dom Pedro por sobre o caudaloso rio Manhuaçu. Na verdade, através dela se chega à cidade contígua, São Felix, pequenina e pitoresca. Construída primordialmente, conta-se, por definição de Dom Pedro que certa feita lá estivera. Serve à travessia de automóveis e caminhões tanto quanto, em dados horários,  a um extenso trem cargueiro mantido pela Vale.

A margem do rio pelo lado de Cachoeira e extremamente aprazível, dotada de logradouros ajardinados e com muita sombra e pequeno comércio avulso de guloseimas típicas.

Em suma, como noutras comunas do gênero,  é evidente a sensação de um retorno ao passado, a inspirar paz, sossego e descanso.

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