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Publicado: Sábado, 28 de outubro de 2017

Brasil de hoje

A má fama da composição política no Brasil – a do Congresso – vem de muito longe e a gente não sabia de tudo. A contumácia da corrupção agora veio à tona, escancaradamente. Aliás, sequer se salvam Governos, Assembleias estaduais e Prefeituras.

Poderiam ser contados nos dedos os fiéis, conscientes e corretos. Portanto, os bons, esses, não precisam se zangar ou proclamar suas próprias virtudes. Até porque quando político fala todos duvidam de sua convicção. Seria então até conveniente não correr risco de ser confundido.

Inacreditável de como se amontoam as propagandas televisivas em que todos são bons e com destaque para os melhores, tudo isso com frases feitas e decoradas. Insuportáveis, sem exceção.

Há  certas hordas de políticos, conhecidíssimos, que serão eternizados nessa rentável atividade, muitos deles reconhecidamente incultos, somente porque vinculados a essas igrejas arrecadadoras, não raro conduzidas por casal bem unido, tanto que a consorte chega a alcançar a titularidade de bispa. Ufa!. Uma honraria atribuída pelo marido, claro e que a si próprio assim se nomeou.

É bem nítida a conduta e até a aparência das várias igrejas cristãs, de comportamento insuspeito, nos tempos de agora, em convivência natural e respeitosa com a Igreja Católica, Apostólica, Romana.

No fundo, o que se tenciona externar é a decadência em quase tudo no Brasil e por isso, um desalento geral, em que os cidadãos não agraciados direta ou indiretamente pelo parentesco político de alguém, mesmo assim e às vezes pois a duras penas, buscam sobreviver. Não faltam principalmente alguns que de próprio esforço tem notório progresso, com uma inquestionável seriedade no que fazem.

Brasil, a vigência ousada do descaramento dessa grei nociva alinhada ao governo, condicionada exclusivamente na vantagem própria. Presidência da República, uma banca de negócios, a peso de ouro, para sua sustentação e gáudio dos despudorados favorecidos.

Caradurismo tem tamanho.

Desde quando?

Desde sempre.

Compreensível – e isso não significa despeito à nacionalidade – que muitos que percebem vida infinitamente mais responsável em países prósperos, para lá se encaminham em caráter definitivo.

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