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Publicado: Segunda-feira, 31 de março de 2014

Bom apetite

13h29.

Uma e meia da tarde.

Domingo.

Local: Moqueca, Indaiá.

À espera do pedido – a qualidade todos já conhecem – eis que se presta esse lapso de tempo para a presente e curta redação, ainda que se a faça em vários guardanapos.

Tudo a mão, servido de esferográfica, até porque não se esconde o prazer pessoal da escrita que eventualmente dispense a tecnologia. Saudade pura de eras priscas.

Anote-se também a data: domingo, o penúltimo dia deste março que expira: 30.

Comum e corriqueiro que amigos e conhecidos, também ituanos entre eles, sejam vistos por aqui. Ocorrem então os agradáveis contatos, saudações e papos ligeiros.

Tem-se hoje, além da esposa, a agradável companhia da neta Júlia. Linda ela, sem nenhuma “corujice”.

Fale-se da temperatura, que o prato ainda não foi servido.

Clima ameno, de sol brando, quase desaparecido. Um possível prenúncio de chuva, para Indaiatuba pelo menos.

O movimento na casa é intenso e nem tanto só por ser domingo. O restaurante, de há muito consagrado, contempla no excelente cardápio pratos outros igualmente apetitosos, individuais e de preço compatível, comida pois excelente para executivos, que afluem em dias úteis. Tudo de bom.

Não se saberia entender bem o porquê, mas mesmo a espera é aqui atenuada.

O fato de que divisórias sejam todas envidraçadas, permite alcance longo da visão, inclusive com a vista dos seus exteriores e da avenida fronteiriça.

Perante esta despretensiosa narrativa, se dirá da possibilidade de que alguém assim cogite, que com isso tudo se lavra um badalado comercial. Não é não. Seria intuito tolo, infantil mesmo.

Hábito já confessado deste jornalista, de à mesa de bares e restaurantes dar largas a ideias que espontaneamente se apresentem, ou antes ou depois de sorver o alimento ou lanche que seja. Com isso se promove a feitura da crônica semanal.

O tempo dispensado na leitura desta digressão ao repente, dá a ideia do espaço aguardado com o preparo do prato solicitado.

Evidente que a mera leitura será sempre mais ligeira. O escrever demanda mais atenção e alguma lentidão. Paradas e intervalos, aqui e ali. Conversas de mesa e olhares aos lados, à medida que ocorre o entra e sai dos comensais.

Ah, sim, exatamente. A mesa está posta.

Missão cumprida.

Vai-se ao deleite da uma excelente refeição.

Valeu.

Até.

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