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Publicado: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bençãos de Júpiter e Vênus em Peixes

A conjunção de Júpiter e Vênus por si só já tem natureza auspiciosa. São planetas conhecidos desde a antiguidade como o grande e o pequeno benéfico respectivamente, e correspondem às bênçãos que recebemos ao longo da vida. Além disso, a conjunção ocorre no signo de Peixes, onde Júpiter faz sua morada, e Vênus fica exaltado.

À exaltação de um planeta é atribuído seu máximo refinamento e facilidade de expressão dos melhores atributos. E de um planeta domiciliado, se diz estar em casa, à vontade, livre para exercer plenamente sua função, nem que seja simbólica. 

Este encontro não poderá ser visível, pois acontece na direção do Sol. Vistos da Terra, já na ocasião da Lua Nova, teremos o seguinte alinhamento. Terra, Lua, Sol, Vênus e Júpiter.

Depois de 12 anos, Júpiter, à sua casa retorna, e esparge suas bênçãos através das águas celestiais de Peixes.

Peixes é o último signo do zodíaco. Da perspectiva do ciclo, representado por um círculo, o último é o que vem antes do primeiro. É na verdade onde tudo se origina, pois nada pode advir do nada, nada se manifesta se antes não tivesse sido sonhado. E esse é um grande mistério: de onde viemos, senão de um Campo de Sonhos? O sonho que o Criador tem para sua criação, para cada criatura. Viemos de um Campo de Possibilidades Infinitas, de um lugar onde a natureza recorre para se recriar, criar estrelas, constelações. É o mesmo lugar aonde vamos todas as noites, quando dormimos, para recriar as células e a vida que habita nosso corpo, o ponto onde somos um com o universo.

Despertamos para o ser espiritual que somos através desse sentido de pertencimento. Fazemos parte de um universo vivo, em constante movimento que se expressa no tempo, através de cada um de nós. Compartilhamos todos, apesar de fisicamente distantes, das mesmas qualidades desse momento único no qual estamos presentes, cada qual com suas singulares e extraordinárias expressões. São as águas dos Peixes, como as águas de um rio, que nunca passam pelo mesmo lugar, e correm para o grande oceano celestial que a todos acolhe. Por isso “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”.

Podemos aproveitar essa conjunção para fazer nossas orações, dar graças pelas graças alcançadas, ter gratidão por tudo de bom que a vida tem nos dado, e aos nossos. Ir a um retiro espiritual, renovar a fé e celebrar o amor, a compaixão, desenvolver ainda mais o sentido de ajuda ao próximo, e nos perguntar: - o que estamos fazendo que beneficie mais alguém, além de nós mesmo?

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