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Publicado: Quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Banalização do Sexo

Praticamente em continuação ao texto anterior em que dissemos alguma coisa sobre o sexto mandamento entendemos ser oportuno e rememorativo escrever algo sobre o obsedante instinto sexual.

A sexualidade na vida humana é de extraordinária importância, pois através dela são delegados poderes divinos aos mortais para criar, praticamente do nada, outros entes iguais a si próprios.

Portanto, em face da licenciosidade dominante, torna-se absolutamente necessário se proceda à revisão de condutas no sentido de se recolocar a vida sexual ao menos sem a irresponsabilidade ou os desvios da modernidade corrupta.

A união sexual do homem e da mulher, que decorre da atração natural e espontânea com que foram criados pode e deve se transformar em amor, inclusive se materializando nos filhos, produtos dessa maravilhosa união.

A modernidade que avançou descabida e indevidamente, por motivos de sobejo conhecidos, reprisados com frequência e insistência, nesta coluna, passou a encarar como fim o prazer sexual quando este deve ser encarado comomeio.

A lógica tradicional e ortodoxa esclarece que o prazer existente nesse íntimo relacionamento constitui a grande motivação para se gerar descendentes e não deixar perecer a espécie humana. Semelhantemente ao instinto da conservação  que tem a fome  como meio de instrumentalisá-la, o excesso na alimentação é inconveniente e nocivo, prejudicando a saúde corporal normal.

Assim, o descontrole alimentar e os exageros da sexualidade nos dias atuais tornam claramente visíveis os estragos motivados pelas violações aos preceitosnaturais da conservação e perpetuação da espécie: a família se degringolou ensejando o crescimento da violência e intensificação do uso das drogas e a obesidade, anormalidade até então própria de adultos, agora atinge até as crianças!

Clareando melhor as obrigações que o sexto mandamento nos impõe, nada mais conveniente do que transcrever o item 492 do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica: “Quais são os principais pecados contra a castidade? São pecados gravemente contrários à castidade, cada qual segundo a natureza do próprio objeto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia , a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Esses pecados são expressão do  vício de luxúria. Cometidos com menores, esses atos são um atentado ainda mais grave contra a integridade  física e moral deles.”

Concluindo: não será fácil, no estágio frágil e tolerante em que se encontra a sociedade, “apenas” tida como cristã, venha a se recuperar dos vícios e permissivos costumes que as forças ocultas vão lhe impingindo diuturnamente com o apoio quase total de todas as mídias.   

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