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Publicado: Domingo, 26 de junho de 2011

Até logo, River

Crédito: Reuters Até logo, River
Jogadores choram após a queda do River Plate

O futebol é feito de vitórias e derrotas - e empates também. Uma hora seu time pode estar por cima, campeão de tudo, outra pode estar à beira de um abismo, lutando para não cair. O River Plate, clube argentino tão conhecido por nós brasileiros, viveu esses dois extremos nos seus 110 anos de existência. Conhecido por ser um dos primeiros clubes sul-americanos - sem contar os do Brasil - a valorizar o futebol-arte, os Millonários nunca passaram por adversidade tão grande como a da tarde de hoje.

Após péssimos resultados nos últimos três anos, o ápice da derrocada platense foi o rebaixamento para a segunda divisão do futebol argentino. A história é a seguinte: na Argentina,  sistema de descenso é diferente; é feita uma média dos três anos anteriores para conhecer os infelizes times que figurarão na divisão inferior. E o River foi um deles. Com um futebol muito abaixo do acostumado, péssima administração do sr. Daniel Passarela - aquele mesmo que foi treinador do Corinthians - e aposta em garotos recém-promovidos ao time titular foram um dos motivos pelos quais o River se encontra nessa situação.

Na repescagem - a Promoción - contra o Belgrano a fraqueza do time foi mais aparente. Derrota fora de casa por 2 a 0 e um empate em um Monumental de Nuñez lotado, com direito a pênalti perdido por Pavone. O time do interior igressou à elite, destino oposto do gigante argentino que nunca havia sido rebaixado. Agora é trabalhar para que o acesso a elite seja rápido e sem acidentes no caminho. A torcida se acostumou a ver um River diferente, como nós tempos de Ortega, Crespo, Batistuta e tantos outros craque que deram felicidade à hincha platense...

Santástico

Foi um erro imperdoável da minha parte não ter comentado o título histórico do Santos na Libertadores da América. O melhor time do Brasil - hoje e sempre - se consolida como uma das pricipais equipes do mundo graças ao seu trio espetacular: Neymar, Ganso e, fora dos gramados, Muricy. Que venha o Mundial!

Alerta verde

O Palmeiras perdeu por 2 a 0 do Ceará, na casa do adversário. O resultado até que não seria tão ruim caso não fosse uma constatação: o alviverde criou uma espécie de "Kleber dependência", toda bola de ataque é destinada ao camisa 30 do time. O resultado: o atacante fica sobrecarrgado, muito marcado e não consegue realizar as jogadas.

Cinco?

O Corinthians não tomou conhecimento do líder São Paulo e, no Pacaembu, anotou uma sonora goleada de 5 a 0. Destaque para Liedson, que voltou a marcar - e logo três de uma vez. Preocupa a situação do tricolor, que, com muitos desfalques, não conseguiu substituir à altura o bom time. É trabalhar com o que tem ou contratar um treinador - Cuca, por exemplo - que consiga aproveitar melhor as peças que tem?

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