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Publicado: Quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As trapalhadas do Aristeu

Aristeu era um escravo ainda menino, meio bobinho, (ou seria muito esperto?).

Seus pais trabalhavam sujeitos às ordens de um feitor impiedoso, mas o menino caiu nas boas graças dos Senhores e foi levado para a Casa Grande onde prestava pequenos serviços e criava muitas confusões.

- Aristeu, você viu o meu canivete?

- Ele saiu agorinha mesmo o cavalo. Não sei pra donde ele foi.

- Quem foi que saiu a cavalo?

- Ora, o seu Donizete, o Sinhô não perguntou dele?

- Eu perguntei do canivete não do Donizete.

- Eu não vi não Sinhô se ele levou seu canivete.

- Desisto! Você é muito burro!

- Ele foi no cavalo que eu vi. Não foi no burro.

- Suma daqui pivete!  Corra! Ande!

- Sorvete? No copo grande? Oba!

E lá se foi o Aristeu correndo pedir à cozinheira um copo bem grande de sorvete que o Sinhô mandou.

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