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Publicado: Sexta-feira, 25 de maio de 2007

As Mensagens do Papa

O glorioso pontífice Bento XVI, já esteve entre nós, numa visita de promissores resultados, pois, nas diversas oportunidades em que falou, deixou-nos ensinamentos profundos e recomendações salutares. Para os fiéis católicos que se esforçam em observar os mandamentos, seguindo ipsis litteris os ensinamentos de Jesus, foi um bálsamo para a alma ouvir do Sumo Pontífice essa confirmação.
 
Entre os muitos pronunciamentos do Papa, afora a recomendação absoluta do respeito á vida desde a concepção, destaque importante é a valorização da virtude da castidade, dentro e fora do casamento. Essa referência põe um basta definitivo à tolerância da precoce iniciativa sexual, indicando à juventude o correto caminho a seguir na esteira do cristianismo.
 
Na visita que fez à Fazenda da Esperança, acolhedora de drogados interessados na própria recuperação, voltou a falar da necessidade de uma vida pura, sem dúvida alguma, impeditiva da desordenada inclinação para o vício das drogas. Os ensinamentos do Papa referentes à sua viagem ao Brasil, seguramente constarão de opúsculos e livros que, ao passar do tempo, nortearão a conduta correta a ser seguida pelos católicos brasileiros.
 
Vamos, portanto, devagar. De início, recordemos apenas a viagem de Sua Santidade que empolgou a multidão dos fiéis, dispostas a qualquer sacrifício simplesmente para O ver e receber Sua bênção. Diversas emissoras de televisão divulgaram imagens, pronunciamentos de comentaristas capacitados, de maneira que a visita do Papa, transformou-se em verdadeiro curso de instrução religiosa.
 
Lembro-me que, num desses pronunciamentos, o Sumo Pontífice, salientou a importância do conhecimento do catecismo católico, recomendando a sua transformação em pequenos compêndios para facilitar a evangelização. Julgo importante essa recomendação, muito mais importante, a meu ver, que a simples leitura das Sagradas Escrituras que, freqüentemente precisa de elucidação para entendimento real, completo e sem erros.
 
De qualquer forma, Bento XVI vivificou a fé do católico, afrouxada pela perversa comunicação midiática (também salientada pelo Papa), que insiste – através de sua grade de entretenimento- em denegrir e ridicularizar o matrimônio, a castidade, a virgindade e outro valores morais, ao mesmo tempo que faz apologia do crime e da violência, inclusive entrevistando criminosos de toda a ordem.
 
O interessante, para não dizer melhor o divino, é a calma ou doçura com que o Santo Padre, em todo o tempo, se referiu àqueles que não aceitam os ensinamentos da Igreja católica chegando ao ponto de emitir esta sábia declaração no que diz respeito à evasão para outras religiões: não precisamos de católicos nominais, mas de pessoas que sigam o real ensinamento de Jesus.
 
O editorialista do “O Estado de S.Paulo”, de 14/05/07, termina o seu texto com palavras semelhantes: “ A coerência de Bento XVI parece se evidenciar no fato de que ele não manifesta preocupação por um marketing que leve ao aumento quantitativo dos fiéis, mas por um avanço qualitativo e de fidelidade aos fundamentos da Igreja. Em matéria de doutrina, Bento XVI não transige.”
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