Publicado: Sábado, 23 de junho de 2007
As árvores, como escolher?
Jardim são as áreas livres do terreno, sem construções, na frente, atrás, nas laterais ou áreas livres, internas e externas à obra. Entendemos que o “JARDIM” é a transição, é a primeira integração entre edificação e rua, é a passagem do ambiente externo para o interno (equilíbrio das energias externas com a energias internas do local).
O Jardim evidencia, cria e se harmoniza com a construção existente. É a decoração externa de quebra, de impacto, de integração entre as partes do local e do usuário.
Sua evidência é trazer luz solar ao espaço usado em equilíbrio com as áreas sombreadas. As energias neste local são livres.
Árvores são excelentes componentes de absorção do ar (da nossa respiração) e são elementos harmonizadores.
Importante neste espaço, observar a escolha da espécie, para o equilíbrio do local.
As árvores grandes em áreas grandes, árvores pequenas em áreas menores.
A árvore é um elemento “impar” porque contém em si, Ying/Yang. Deve-se evitar, a colocação de árvores grande e frondosas muito próximas à edificação. Causam projeção acentuada de sombra e frescor, transferindo as potencialidades Yang para além das copas. As raízes consomem energia subterrânea e umidade, deslocando o eixo central do equilíbrio energético, e a folhagem absorve parte importante dos elementos essenciais à atividade respiratória, ocasionando problemas físicos a todo o conjunto.
Próximo à edificação, a energia deve estar livre e equilibrada. As árvores de árvores de porte médio a pequeno, de caule fino, raízes pouco expansivas e copa dispersa, são ideais, permitem a insolação e evitar umidade.
Tanto na nascente, como no poente, a visibilidade é essencial, sem bloqueios porque a luz solar “recarrega” a edificação com as energias Yang, e o pôr-do-sol é a contrapartida Ying dessa “recarga”.
A atividade e o repouso devem atingir o conjunto sem obstáculos. O Ying e o Yang vão se integrar em perfeita harmonia.
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