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Publicado: Quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aparências não enganam

XXVI Domingo do Tempo Comum.

Setembro, 25. 2011.

Evangelho de Mateus.

Versículos de 28 a 32. Capítulo 21.

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“”   Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: “Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: `Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’

O filho respondeu: `Não quero!’ Mas depois mudou de opinião e foi.

O pai dirigiu-se a outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou`. Mas não foi

Qual dos dois fez a vontade do pai?”

Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “O primeiro”.

Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”.

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No último domingo de setembro, tem-se um texto breve e de aplicação tão óbvia quão direta.

Seria como dizer-se, ao sabor do povo, que para bom entendedor, meia palavra basta.

Incide em descuido, engano ou desconsideração, quando se pensa que a Deus se pode enganar.

Por isso mesmo, nos momentos de prece, pedidos e propósitos futuros, há que primar acima de tudo a sinceridade. Meias palavras, se a nível humano, podem iludir, com Deus que sabe e tudo conhece, serão puro desrespeito, para não se dizer até atrevimento.

Quem ignora que acontece mais do que se imagina, de a gente rezar muitas vezes da boca para fora?

Palavras, tanto em voz audível, murmuradas ou ainda só mentalmente, se externam, mas interiormente a intenção verdadeira é outra.

Faz lembrar outro texto das escrituras, em que se proclama que seja o seu sim, “ sim”; o e seu não, “não”.

As aparências até podem enganar. Sempre, não.  Ao Senhor Deus, jamais.

                                                                                               João Paulo  

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