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Publicado: Sábado, 18 de maio de 2019

Amor mútuo, eis a chave

REFLEXÃO DOMINICAL – 19.5.2019

5º. Da Páscoa - Liturgia do Ano C, de Lucas

Evangelho (João, 13, 31-35)

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“”  Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus:

“Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado nele.

Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo.

Filhinhos, por pouco tempo eu estou ainda convosco.

Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros.

Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

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Pelo menos para aqueles que seguem estas humildes reflexões todas as semanas, já terão se apercebido que neste período vigem as semanas ditas da Páscoa, com o enfoque então, preferencialmente, de reduzidos trechos dos evangelhos e sempre segundo João.

É pois o caso de hoje também.

Porque os trechos sejam breves, não se infere desde logo que de pouco alcance e proveito seriam o seu conteúdo e consequente mensagem.

Nesta oportunidade, quinto Domingo da Páscoa, em mínimas palavras, vai-se mesmo assim à profundidade do seu significado, - o amor, amor mútuo por excelência.

Trazida a proposta a cada um de nós, para reflexão e conhecimento, mas sob a influência do pouco afeto recíproco e da momentosa busca de vantagem individual e egoística – retrato inegável da sociedade hodierna, - iríamos desistir de tudo então?

Fosse assim, a despeito de todo entrave, estes recados semanais não teriam sentido e tampouco se explicariam.

Por que então apregoar a possibilidade de que todos e cada um tentemos minorar falhas e impertinências?

Vislumbrar logo ali, bem na frente, se arregalados os olhos, que está Jesus esperançoso e confiante de que o amor pode sim – e deve – vir a ser as primícias da natureza humana.

Simplesmente porque a Deus tudo é possível. E justamente porque Ele se compraz com o fato de que todos nos amemos, como Ele o faz conosco.

Justamente aí, finaliza Jesus, sereis reconhecidos como filhos meus.

 

                                                                                      João Paulo

 

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