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Publicado: Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AIDS sem medo

AIDS sem medo
O melhor remédio é continuar tocando no assunto

A geração atual fala da AIDS sem medo. Continua sendo doença grave, porém não carrega o impacto visual daqueles soropositivos dos anos de 1980. Caso marcante da época foi Cazuza, ícone da MPB. Nele pudemos ver o tamanho do estrago do vírus HIV no organismo humano.

Em trinta anos muito mudou. Surgiram os coquetéis de remédios e o tratamento evoluiu. O Brasil tornou-se referência mundial no controle de qualidade de sangue para transfusões e na distribuição gratuita de medicamentos aos portadores de HIV.

Campanhas publicitárias e a distribuição ostensiva de preservativos, ensinaram os filhos dos anos de 1990 a se proteger da AIDS. Hoje deve ser virtualmente impossível alguém se contaminar. Todos já devem saber o que fazer para não se tornarem soropositivos.

O preconceito parece ter diminuído, já que os sinais físicos da doença já não se manifestam de forma tão radical quanto antes. E até mesmo leis surgiram para combater discriminações em meio à sociedade. Hoje os infectados com o HIV continuam convivendo com restrições e cuidados constantes, porém sem tanto medo da morte como antes.

Tanto progresso não significa que podemos baixar a guarda. A AIDS continua à solta e sem cura. Espalhou-se para todas as faixas etárias e camadas da sociedade. Atualmente, assusta o número de mulheres infectadas e crescem os casos de HIV entre pessoas da terceira idade.

Tenho certeza de que a humanidade vencerá a AIDS, assim como venceu tantas batalhas no campo da medicina. Enquanto a vacina anti-HIV não surge o melhor a fazer é continuar tocando no assunto sem preconceito.

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