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Publicado: Sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A verdade dói

 

III DOMINGO – TEMPO COMUM

Janeiro, 27 – 2013 - Ano C

Evangelho (Lucas, 1, 1-4; 4, 14-21)

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1, 1-4:  “”    Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra. Assim sendo, após fazer estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo,  poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste.    “”

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4, 14-21:  “”    Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito, e sua fama  espalhou-se  por toda a redondeza. Ele ensinava nas sinagogas e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías.             

Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou a unção para anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar o ano da graça do Senhor”.

Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes:

“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.

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Depois de toda fase preparatória cumprida por João Batista, abertos os caminhos, eis que Jesus se mostra com firmeza e determinação, para assumir plenamente sua vida pública.

Dá para imaginar a estupefação dos presentes na sinagoga, ao ouvir o filho do carpinteiro assomar à tribuna e falar com toda autoridade.

Talvez as pessoas mais humildes, embora surpreendidos com tão clara e veemente declaração de Jesus, tenham voltado para casa, a discutirem entre si e com vizinhos esse inesperado acontecimento.

Não nestes versículos transcritos ali atrás, mas em outra passagem dos evangelhos, dá-se conta da reação dos hipócritas e doutores da lei, com ameaças a Jesus, que teve de retirar-se com pressa desse local.

O povo simples de hoje traduz esse sentimento num simples e modesto jargão popular:

A verdade dói

                                                                                 João Paulo

 

 

                                                                                        

                                                           

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