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Publicado: Domingo, 9 de setembro de 2012

A morte!

A morte!

“Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os

mortos e o Cristo te iluminará”

Efésios, 5:14

E nestes dois anos de estudo da doutrina espírita eu posso perceber o meu grau de evolução quando percebo as mudanças dentro de mim.

No passado eu era materialista e tinha medo de morrer. Depois que perdi o meu avô, sofri bastante e no começo me senti uma pessoa fria, pois já não encarava mais a morte como antes, não a via como um perigo, pois passava a sentir como se eu estivesse com meu avô por perto e que a morte fosse apenas uma passagem para algo maior.

Pois bem, eu comecei a estudar a doutrina espírita a qual já conhecia um pouco graças a meu avô e fui amadurecendo e hoje eu acredito que somos realmente eternos e que estamos aqui na Terra para aprender, melhorar e progredir e que nosso corpo é tão somente uma casca, um depósito da nossa alma.

Para tudo se tem uma explicação, a morte deixa de ser algo aterrorizante e passa a ser um prêmio para uma vida melhor e me perguntaram ainda ontem, mas e a morte trágica, aquela na qual a pessoa sofre. Pois bem, eu acredito no sofrimento do corpo, após se desligar dele este (espírito) não mais sente as dores, exceto se for uma pessoa extremamente ligada a matéria.

Quanto à morte prematura, temos como um grande benefício que Deus concede àquele que se vai, e que se encontra, assim, preservado das mazelas desta vida, ou mesmo das seduções que podem o desviar de seu caminho e esta mesma pessoa pode ter vindo com uma missão apenas e tão somente de completar o que necessitava para o seu processo evolutivo.

A morte passa a ser uma libertação e só nos cabe felicitá-lo, mas vale lembrar que temos de aguardar o nosso momento com paciência e cuidar de nosso corpo e mente, pois tudo esta em conectividade com o nosso espírito.

Hoje eu compreendo que não passei a ser uma pessoa fria, mas que evolui ao ponto de entender que a alma vive melhor quando liberta do corpo material e o que vale quando se perde alguém querido é orar para que Deus o abençoe e ceder às lágrimas, às aspirações de um futuro reino pleno de felicidade e com a certeza de que quando o véu for tirado de nossa face, será a hora se merecedores formos de compreender os fatos e acontecimentos de cada vida que passamos nossos erros, nossas conquistas e o quanto evoluímos.

“Há milhares de pessoas que dormem, indefinidamente, enquanto passam os dias de experiência sobre a Terra. Percebem a produção incessante da natureza, mas não lembram-se da obrigação de fazer algo em benefício do progresso coletivo. Diante da árvore que se cobre de frutos ou da abelha que tece o favo de mel, não lembram-se do pequenino dever de contribuir para a prosperidade comum. De uma maneira geral, se assemelham a mortos preciosamente adornados.”

Fonte: Curso Básico de Espiritismo – 1º ano – Federação Espírita do Estado de São Paulo.

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