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Publicado: Quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A melhor e a pior escola do mundo

A melhor escola do mundo dá a receita que pode ser usada em qualquer país e em qualquer regime político. TEM QUE FISCALIZAR E AVALIAR CONSTANTEMENTE O PROFESSOR.

Isso é em Taiwan; e lá vêm as desculpas do regime ditatorial de lá.

Aqui se confunde na escola pública (especialmente de São Paulo) democracia com bagunça e pior ainda: a escola pública tem um regime político diferenciado. A DEMOCRADURA. Muita democracia para os maus profissionais de ensino amparados pela inércia e incapacidade dos governantes para colocar ordem na pasta onde reinaria o Progresso. Ditadura cruel e severa para os pais e alunos.

Escola pública é democrática para os maus professores e uma ditadura feroz para os alunos pais e educadores. Leis não respeitam mesmo. A escola faz suas próprias leis e registram em Regimentos Internos.Tem um tribunal de exceção com nome de Conselho de Escola onde expulsam os alunos rebeldes, deixando os bonzinhos, mas permanecem com a lista completa para receberam as gordas verbas.

Recentemente vimos uma autoridade policial vir a público e pedir desculpas pelo mau comportamento de alguns policiais corruptos. O alto comando da Polícia Militar se declara publicamente envergonhado pelo comportamento de maus policiais. Já na Pasta da Educação, o normal é esconder os erros, crimes e vícios dos maus profissionais, amparando-os e os promovendo, blindando o mau professor em prejuízo dos alunos e dos educares sérios.

Os bons professores penalizados por portarias imorais e escandalosas como essa que determina que o professor temporário contratado para trabalhar um ano, depois desse ano, tem que ficar outro ano fora da escola para poder voltar. Inviabiliza a permanência do bom professor na escola.

Enquanto premia a nulidade com promoções, bônus e blinda os criminosos, desampara os bons professores os pais e os alunos.

A escola pública é a que recebe verba suficiente para manter uma escola de primeiro mundo e a corrupção devolve para a periferia uma escola miserável, suja e que dá maus exemplos em profusão.

Não exista fórmula mágica e nem adianta esperar milagre enquanto o capim comer a vaca. O rabo abanar o cachorro para usar a linguagem do governo federal, tão na moda.

As autoridades tem que ouvir e respeitar os pais que pagam a conta e o aluno que usa o serviço pago tão regiamente.

Avaliação que o povo quer e que dá resultado, não é provinhas onde se mede minimamente o conhecimento do professor. Nem são concursos públicos. Concurso, provinhas e provões medem o grau de conhecimento teórico do professor, mas passar a matéria e fazer do professor um educador só mesmo a vocação que é medida no dia a dia. Professor que sabe muito, mas não ensina nada tem de monte na escola também. Tem que ter talento, tem que ter vocação. Não basta ser professor, tem que ser educador.

Enquanto na escola o aluno não for prioridade como é em Taiwan - onde o professor é avaliado e a cada dois anos trocado quando não ensina direito ou quando é mal avaliado pelos pais -, a escola do Brasil será a pior do mundo.

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