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Publicado: Sábado, 3 de março de 2018

A hora é agora

REFLEXÃO DOMINICAL – 4.3.2018

Liturgia do Ano “B” de Marcos – Quaresma

Evangelho (João, 2, 13-35)

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“”    Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No  templo, encontrou os vendedores de boi, ovelhas e pombas e os cambista  que estavam aí sentados.

Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas.

E disse aos que vendiam pombas:

“Tirai isso daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!”

Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz:

“O zelo por tua casa me consumirá”.

Então os judeus perguntaram a Jesus:

“Que sinal nos mostras para agir assim?”

Ele respondeu:

Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei”.

Os judeus disseram:

“Quarenta e seis anos foram precisos para construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?”

Mas Jesus estava falando do templo do seu corpo.

Quando ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

Jesus estava em Jerusalém durante a festa da Páscoa.

Vendo os sinais que realizava, muitos creram no seu nome. Mas Jesus não lhes dava crédito, pois ele conhecia a todos; e não precisava do testemunho de ninguém acerca do ser humano, porque ele conhecia o homem por dentro.    “”

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A cada leitura de qualquer trecho das escritura contam-se ao infinito as conclusões que o cristão dela colha. Multiplicidade de interpretações que, sempre e na conclusão, se fazem como que homogêneas. E não seria para menos.

No caso do Testamento Novo então, Deus chega-se tão perto que, pela natureza divina e humana de Jesus, decidiu vir ao mundo, em missão precípua para possibilitar que todos se salvem, se assim o desejarem e lhe sigam os passos.

Rema contra a maré qualquer pessoa que lhe não dê ouvidos, eis que essa oportunidade, a da salvação, ele a trouxe de viva voz e atitude e sacramentou sua obra no suplício da cruz.

Em tempo de Quaresma, hora boa e apropriada, para que todos se quedem numa reflexão pausada, tanto para continuar na caminhada, se firmes e sensatos, como também para dar início imediato ao passos de retorno e na correção da trilha enganadora em que tanta gente cai.

Ao lado daqueles que relegam ao abandono a vida espiritual e outros que dizem dispensar o bem supremo da Confissão porque a suprem num contato direto com Deus, uns e outros ainda têm tempo para se corrigir e emendarem-se.

A hora é agora.

                                                  João Paulo

 

 

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