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Publicado: Segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A grande família dos católicos

Um vídeo sobre a Igreja Católica (www.catholicscomehome.org) lembra, entre outras coisas:

- Ela  constitui-se de jovens e velhos; ricos e pobres, homens e mulheres; pecadores e santos;
- Difundiu-se pelo mundo e já atravessou séculos;
- Seu currículo é invejoso. Com a graça de Deus, os católicos abriram muitos hospitais para cuidar dos doentes; fundaram orfanatos e ajudaram os pobres;
- A família católica – nossa família - é a maior organização caritativa do planeta, trazendo alívio e conforto a inúmeros sofredores;
- Já educou mais crianças do que qualquer instituição; envolveu-se com o desenvolvimento do método científico, com as pesquisas e descobertas;
- Fundou o sistema universitário;
- Defende a dignidade de toda vida humana; preserva o casamento e a família; 
- São muitas as cidades cujos nomes lembram seus venerados santos;
- Guiada pelo Espírito Santo, compilou a Bíblia, o maior livro de todos os tempos e que transforma e guia nossas vidas;
- É uma Igreja Apostólica, com uma linha ininterrupta de Pastores, iniciada com Pedro e que chega até Bento XVI, ensinando o Amor e a Verdade;

Lembra ainda que, num mundo confuso e instável, cheio de caos, dificuldades e dor, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem coerentes, verdadeiras e fortes: nossa fé católica e o eterno amor que Deus tem por toda a criação.

Essa é a Igreja Católica, com mais de um bilhão de membros que compartilham os sacramentos e a fé cristã; que reza por todos, especialmente nas Missas, celebradas diariamente no mundo todo.

São verdadeiramente palavras que nos animam e, ao mesmo tempo, nos preocupam. Sem dúvida, a Igreja Católica foi e é grandiosa, mas isto é desconhecido de muita gente, por falta de divulgação; nossa visão de Igreja, muitas vezes, limita-se aos domínios paroquiais e ao Templo. Esquecemos que a vida acontece lá fora, no dia a dia. São muitas as organizações católicas, pequenas e grandes que se mantêm no anonimato.

Entretanto, seríamos parciais se não reconhecêssemos que as coisas não estão tão maravilhosas, nem na Igreja Católica, nem no catolicismo como um todo.  Será que os católicos se esconderam, se acanharam diante das pressões mundiais, dos novos interesses? Cabe-nos toda a culpa. Perdemos tradições e ignoramos nossa rica história. Estamos sendo levados pela voz do mundo, pelas suas propostas modernas de vida, infelizmente pouco comprometidas com o bem de todos.

Podemos facilmente perceber a Igreja católica enfraquecida em seus movimentos e pastorais; vemos uma desvalorização crescente dos sacramentos e na vida da Igreja como um todo.

É claro que não corre o risco de acabar, apesar da nossa pouca participação: o próprio Cristo, seu fundador, deu a garantia: as chaves do inferno não prevalecerão contra Ela.

Assistimos ao enfraquecimento das Ordens Religiosas, por falta de novas vocações. É impossível não lamentar a falta que elas fazem, principalmente se lembrarmos, como nos mostra o vídeo, o grande trabalho prestado, na transmissão da Fé Cristã, na área assistencial e educacional. A cidade de Itu é prova disso; aqui, como em muitas outras cidades, estados e países é possível ainda perceber o legado deixado pelos Jesuítas, infelizmente não mais entre nós; pelos Freis Carmelitas, ainda conosco após tanto trabalho na área de formação vocacional; pelas Irmãs de São José, herdeiras do carisma de Madre Theodora, ainda na ativa com seu Centro Educacional de amplo reconhecimento, onde mais de 200 crianças recebem apoio pedagógico e formação cristã; pelas Irmãs Carlistas, responsáveis durante muito tempo pelo Asilo e pela assistência a tantos velhinhos que puderam e ainda podem encontrar ali um verdadeiro lar e uma família. Ainda temos entre nós as Irmãs Concepcionistas e as Redentoristas que oram constantemente por todos.

Infelizmente nem sempre essas ações sociais são creditadas à Igreja católica; nem sempre são reconhecidas como frutos da vivência da Fé católica, frutos de cristãos católicos que dedicaram suas vidas a serviço do bem comum e daqueles que ainda hoje seguem suas pegadas.

Se você ainda não é o católico que deveria ser, se você não é um membro atuante nessa grande família, ou se você se afastou dela, retorne, procure conhecer melhor suas necessidades, dê sugestões e verá quanta tarefa você pode realizar em benefício do outro.

Só assim a Igreja se fortalecerá. Só assim a família católica continuará viva e atuante, nos Templos e fora deles.

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