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Publicado: Sábado, 22 de setembro de 2018

A glória, por desiderato

REFLEXÃO DOMINICAL – 23.9.2018

25º. do Tempo Comum – Ano B de Marcos

Evangelho (Mc. 9, 30-37)

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“”    Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos atravessavam a Galileia.

Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos.

E dizia-lhes:

“O Filho do homem vai ser entregue  nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ressuscitará”.

Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras e tinham medo de perguntar.

Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes:

“O que discutíeis pelo caminho?”

Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era  o maior.

Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:

“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”

Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse:

“Quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que estará acolhendo.  E quem me acolher está colhendo não a mim, mas àquele que me enviou”.

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É bem de se ver, neste evangelho, como a escolha de Jesus para compor o grupo que seria o primeiro escalão de seus seguidores, de modo algum buscou personalidades exponenciais. Longe disso.

Ao longo dos três anos da vida pública, burilou então neles, pacientemente, a formação adequada, cujo diploma viria bem mais tarde, com o sopro do Espírito Santo, no Cenáculo.

Compreensível, de outro lado, que nessa altura, do enfoque de hoje, estivessem imaturos e com grande esperança apenas da realização pessoal e compensadora.

Sobrelevou Jesus, na mesma ocasião desses ensinamentos ministrados naquele dia, em Cafarnaum, a pureza ideal, de alma e coração, tal como, nesse particular ocorre com os menores, inocentes por excelência.

Seja portanto trazido o conteúdo deste evangelho, aos dias de hoje, capaz de imbuir a

nós outros, caminhantes de jornada de prazo indefinido, para nos apresentarmos lá em cima, ínclitos e aptos ao gozo da glória imorredoura, a visão beatífica de Deus!

 

                                                                                             João Paulo

 

 

 

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