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Publicado: Sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A decisão é sua

XXVIII Domingo do Tempo Comum.

Outubro, 9.   2011.

Evangelho consoante Mateus.

Versículos de 1 a 14, capítulo 22.

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“”  Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O reino dos céus é como a história de um rei que preparou a festa de casamento de seu filho. E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’

Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.

O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.

Em seguida o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até a encruzilhada dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.’.

Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados e poucos são escolhidos”.  “”

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Neste Décimo Oitavo Domingo do Tempo Comum, fecha-se o ciclo  das parábolas, esta última – a de hoje – igualmente com mensagens óbvias, claras como a luz do dia.

O fecho dela, no versículo 14, está a sentença clássica, de que afinal “são muitos os chamados, e poucos os escolhidos”.

Tenha-se em conta a propriedade no exame da palavra “escolhidos”. Seja afastado o entendimento errôneo, de que haverá privilegiados da sorte nessa anunciada escolha. Não.

Em verdade, cabe a cada qual de per si, fazer-se ou não selecionado, a partir do seu próprio e pessoal assentimento. Ninguém vai viajar de graça, agir como queira, para no final vir a ser apenas um felizardo sem méritos.

E agora é voltar para o começo da parábola. O banquete fora posto para os amigos que o recusaram. Frustrado, o rei mandou seus empregados convocar gente de forma aleatória pelas ruas, caminhos e esquinas, entre bons e maus cidadãos. Mesmo nessa segunda chamada, houve alguém desalinhado, - como certamente outros o tenham sido, - que ainda assim não se fizera digno.

O primeiro grupamento de convidados, fora enorme. Na procura seguinte de convivas, havia pessoas em menor número e, ainda dessa vez, poucos os verdadeiramente escolhidos...

                                                                                              João Paulo

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