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Publicado: Quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A cura - remédio do corpo e do espírito

A cura - remédio do corpo e do espírito
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“A arte da medicina consiste em distrair o paciente enquanto a Natureza cuida da doença.”
(Voltaire – François-Marie Arouet – 1694-1778 – Filósofo francês).

Querido leitor clamo pela sua atenção. O Mundo contemporâneo está no estado enfermo. Tanto em caráter físico, como no espiritual. As doenças são infinitas. Vírus são disseminados no planeta. As ações do homem deixam claro que enfermidades de origem psicossomáticas proliferam, tais como TOC, pânico, depressão, angústia e muitas outras. Ocorrem fenômenos sociais e psíquicos. Os programas jornalísticos mostram todos os dias a situação caótica em que se encontra a sociedade Mundial, tanto de ordem moral, como também de ordem ética. Os padrões dessas ordens transmutaram com o passar dos tempos.

Assim, temos os males do corpo e os males do Espírito. Os valores dos homens são paradoxais. “Nadam no contrafluxo das águas da vida”. Parece que nada importa em termos humanísticos, mas o que importa são os fins e jamais os meios. O homem busca a sua realização material e abandona o progresso espiritual. Disvincula totalmente da “Essência da Natureza”. Leitor não desejo direcionar este artigo para determinada tendência de credo, mas chamar a atenção para a realidade, pois estamos “plantando aquilo que nossos descendentes irão colher”. Não importa se estará aqui no planeta na época desta colheita. 

A nossa existência, obviamente perpetuará de alguma forma. Não importa qual a crença. A natureza do ser jamais morrerá, mesmo que vamos viver no inferno, segundo muitos crêem. Portanto, cabe discernir sobre o remédio do corpo e o remédio do Espírito ou indicações sóbrias de como alcançar a possível cura de si mesmo.

Vou fazer uso do livro mais vendido na Terra a Bíblia, para dar início a este estudo. “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” Perceba que estamos discorrendo sobre uma tremenda guerra. Uma guerra íntima. O homem busca o seu crescimento material. De ordem econômica. Não importa ou no mínimo tentam ignorar as multidões que morrem de fome e “perambulam pelas estradas do sofrimento humano”.

Assim como os governantes e os que dirigem as sociedades em diversos setores, existem as pessoas que se tornam frias e calculistas. “Enveredam pelos caminhos da escuridão e não buscam a Luz”. Não visualizam um Mundo mais humano e fraterno. Evitam o olhar para dentro de si. Não fazem reflexões adequadamente e nesta guerra o corpo ganha. Os valores espirituais são dissipados. 

O homem ao perceber a derrota do Espírito nesta guerra cai em desespero. Quase enlouquece. Muitos suicidam. Basta ler os jornais ou consultar as estatisticas. São milhares de suicídos no planeta. A guerra é vencida pelo corpo. Os suicídos ocorrem depois destas doenças de origem psicossomáticas. Começa com um simples TOC e passa para o pânico ou diante das frustações de suas escolhas materiais caem em depressão e perde o sentido natural da vida. Sem esperança não conseguem visualizar a Luz que poderia dar sentido ao seu vivenciar. A morte torna-se tão banal que encontram até justificativas vazias, volúveis e efêmeras para não dizer cruéis. Recorrem ao suicidio. Vamos a alguns exemplos que a história permite.

Getúlio Vargas “deixou a vida para entrar para a história”, Ernest Hemingway não suportou o fato de uma doença e muitos outros acontecimentos do gênero. Caso famoso no Brasil também foi o do empresário Luiz Carlos Tjurs que deu fim à sua vida na frente da atriz Ana Paula Arósio. Fatos reais. Suicídios. É sempre assim, deliberadamente extingue a vida. Muitas vezes os suicídios são inconscientes. Ocorrem quando a pessoa diante da sensação do vazio ou angústia passam a beber, fumar ou usar drogas psicotrópicas ou poderosos remédios. São os problemas existenciais.

São reflexos das doenças físicas e psicossomáticas. O Mundo fica mais cruel. A busca do material se consolida. O homem não reflete e demonstra a sua fragilidade. Em outras palavras ‘não cai na real”. Uma pessoa dificilmente terá estrutura para suportar o peso da realidade. Mas, mesmo assim, prefere enfrentar sozinho os percalços da vida. Pode perder a guerra entre a carne e o Espírito.

As doenças de origem espiritual refletem-se na carne; no corpo material. Expurgo. Na forma apresentada só pode ser na carne o resultado da vida perniciosa. Porém, se analisarmos pelo entendimento da metafísica, é bem possível que antes da doença física, a pessoa já estava “doente” espiritualmente, devido aos seus pensamentos negativos, palavras impuras e atos sucumbentes diante da moral, ética e discernimento espiritual. O homem perde o foco que é Deus e se perde na idolatria. (Gálatas 5). Perde Deus!

Há de se considerar estas possibilidades. A essência da natureza “permite" que o homem evolua pela dor. Vejamos novamente o versículo da Bíblia . “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” Perceba, “... para que não façais o que quereis.”

Bom, tudo bem, mas e os remédios? Pois é, caro leitor, sabemos que existem tratamentos alopáticos, homeopáticos, acupuntura, fitoterapia, homotoxicologia, reiki e muitos outros. Não vamos discutir aqui qual o melhor tratamento ou qual que não tem efeito algum. 

A pergunta fundamental no meu entendimento é: Qual é o remédio que tratará as doenças psicossomáticas, originárias do Espírito, que são reflexos das ações, palavras e pensamentos negativos e que influem na ativação das doenças do corpo material, tais como, a sinusite, asma, câncer, tuberculose e outras enfermidades. Não podemos esquecer que os problemas existenciais provêm do Espírito (não confundir com os transtornos de origem cerebral que é física)?

Para dar início à explicação mais óbvia que eu acredito, citarei novamente a Bíblia. Jesus estava chegando a Jericó (antiga cidade na região da Cisjordânia). Ele caminhava no sentido da cidade. Um grupo grande de pessoas O seguia. Certamente, maravilhados pelas suas curas e palavras sensatas que valorizavam o amor e a caridade. Em dado momento fora surpreendido por chamado de um mendigo cego. Ele gritou várias vezes:

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