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Publicado: Domingo, 25 de março de 2018

A copa do mundo chegando

Impossível ficar calada, sem expressar nosso repúdio, no absurdo de ver, com tristeza, crianças e pessoas inocentes morrendo na Síria com o apoio da Rússia, a sede da Copa do mundo deste ano de 2018. É este o País que vai receber o mundo para os jogos? (sic)

Ninguém fala nada...

Ninguém se pronuncia...

Não seria o momento de ‘negociar’: ou a Rússia se desliga desse apoio ou os atletas não entram em campo. Ah! Vocês me diriam: Quanta ingenuidade, as coisas não se resolvem assim. Nisso está envolvido muita grana. E eu pergunto : As vítimas da Síria não tem preço?

Estamos entrando, de fato, no clima do futebol. A Copa do mundo vem habitar o universo mágico do futebol e, ao penetrar em nosso cotidiano, provoca um curto-circuito.

Quanto a lista (pré-convocada), ainda não oficial, da Seleção Brasileira pelo técnico Tite. Você é otimista ou pessimista?

Uma minoria responde que é otimista, a maioria responde que não é otimista nem pessimista, mas realista. Contra um e outro há argumentos prós e contras. Dizem que os otimistas às vezes se dão mal, já os pessimistas sempre se dão mal porque já começam perdendo.

O futebol assim inspira quase sempre, expectativa, desconforto, medo de perder... Esse é um fato que (sempre a duras penas), aprendemos a não subestimar o adversário e, repetimos, para o resto dos tempos, que o “futebol é uma caixinha de surpresas”.

De qualquer maneira, é sempre difícil ao perdedor conformar-se e ao ganhador não agradecer a “sorte”.

Interessante, os famosos se assemelham em muitas coisas, mas em algumas, não. Se um cantor predileto, de repente desafina nada muda essencialmente, já com o craque de futebol é diferente: se perde o gol, o torcedor se enfurece e passa de admirador a detrator e, passe o tempo que passar ele não esquece essa “bobeada” do seu ídolo.

Neste contexto é que surgem os novos craques que despontam no meio futebolístico e, podem não serem convocados nesta tão sonhada lista. Os que ficarem de fora, sofrerão as dores da incompreensão para desespero dos torcedores.

Colegas jornalistas que lá estarão sentirão na pele o trocadilho “ossos do ofício”. Vão sofrer resistências para obter boas entrevistas coletivas, todavia, nem o esforço e tampouco o trabalho do atleta tem passagem livre, mas sim, as logomarcas que lideram com primazia todo esse mercado.

E assim, no requintado cenário do futebol entra em campo a seleção brasileira, objeto de expectativa de milhões de pessoas.

 

Boa torcida a todos!

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