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Publicado: Quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A comparação inevitável

A comparação inevitável

Hoje no Hospital G. do Pirajuçara a atendente informa que a única pneumologista sai de licença maternidade e provavelmente licença aleitamento. Não tem outro médico para substituí-la. Assim é no Brasil, não temos médicos, não temos engenheiros, advogados ou a Defensoria Pública cuja demanda é muito grande ou se tem uma fortuna para pagar um advogado particular, principalmente em São Paulo, onde o Judiciário tem fama de conservador. Ir até Brasília atras do direito de ter direito é só para ricos…

Vem na cabeça o caso dos Médicos de Cuba.

Cheia de preocupação, mas a comparação é inevitável. Os médicos de lá, negros e vindos do povo, disseram que a medicina para eles é uma vocação. No Brasil é o oposto. Médicina é para ricos. Os pobres muito pobres, com vocação e seriam bons profissionais, mas não chegam nem terminar o ensino fundamental.

Temos ao contrário do incentivo, Cartilhas mil recomendando aos professores que transfiram compulsóriamente os alunos dificieis o que é o mesmo que expulsar. Não respeitam a Constituição e não garantem o direito de escola pública para os alunos. Como tudo começa e termina na Escola, aqui no Brasil tudo termina na Escola.

Só faz medicina quem é rico, o governo não garante nem ensino fundamental. Se garantisse, quem sabe do povo saíriam médicos vocacionados. Acho que nesse questão, só nessa, ouso questionar.

Se professor de escola pública é agente do governo, a gente não pode questionar o trabalho deles, que nossa Democracia não permite. Os Educadores, que são os professores vocacionados também não podem questionar seus colegas. Serão tratados como traidores.

Imagino um Brasil Nação, que valorizasse o aluno e os seus pais que pagam a conta.

Imagino quanto engenheiro, médico e advogados de primeira linha poderia sair do povo?

Sei lá cada vez que vejo notícia de falta de médico e construção que desaba, imagino quantos médicos e engenheiros não estão mortos n ninho, na nossa Democradura. Nossa escola muito Democrática para os agentes do poder público ou seja os professores e muito Ditatorial para os pais e alunos….

Aquí se inverte os valores, na medida que endeusamos os professores e demonizamos alunos pobres. Não quer dizer que não devamos respeitar os Profissionas de Educação, mas que é preciso ter educadores que ser professor não basta, não basta.

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