Sustentabilidade

Publicado: Quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Brasil recicla 34,5% do poliestireno expandido pós-consumo

Dados mostram que a reciclagem do EPS tem crescido.

Brasil recicla 34,5% do poliestireno expandido pós-consumo
Muitas pessoas não sabem que o EPS é um plástico e que é 100% reciclável

Uma pesquisa encomendada pela Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos à Maxiquim mostra que o Brasil reciclou, em 2012, 34,5% do EPS (poliestireno expandido, mais conhecido pela marca Isopor) que consumiu, ou seja, reciclou 13.570 toneladas das 39.340 toneladas de EPS pós-consumo.

Ao segregar o resíduo pós-consumo, nota-se ampla superioridade em termos de volume disponível do resíduo não-doméstico em detrimento do doméstico. Os resíduos domésticos são aqueles gerados dentro de residências, enquanto os não domésticos são provenientes de hospitais, empresas, centros comerciais e instituições.

Os dados mostram que a reciclagem do EPS pós-consumo (embalagens diversas, entre outros) tem crescido em um ritmo de 25,3% ao ano no Brasil, resultado muito positivo, comparável a países desenvolvidos. Em 2008, por exemplo, o Brasil reciclava apenas 13,9% do que era descartado na época.

Em 2012, as 22 recicladoras de EPS do Brasil faturaram juntas R$ 85,6 milhões e empregaram 1.413 pessoas. Essas empresas representam uma capacidade instalada de 30.473 toneladas.

EPS reciclado

Em 2012, a indústria brasileira de reciclagem de EPS operou com 60% de sua capacidade instalada, marca que pode ser melhorada com maior atenção à coleta seletiva. E isso porque, mesmo sendo um material muito comum no cotidiano, muitas pessoas não sabem que o EPS é um plástico e que é 100% reciclável. Este cenário mudará significativa e positivamente com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.

A Construção Civil é o maior mercado para o EPS reciclado, com cerca de 80% (misturado em argamassa, concreto leve, lajotas, telhas termoacústicas, rodapés e decks de piscinas). Outras aplicações são verificadas para a indústria de calçados (solados, chinelos), móveis (preenchimento de puffs, por exemplo), na fabricação de utilidades domésticas (vasos de flor, floreiras, molduras de quadro), entre outros produtos. 

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