Juninho Paulista será auxiliar pontual da Seleção Brasileira nos EUA

Desde 2013 o Ituano já forneceu para a seleção brasileira três profissionais. O preparador físico Anselmo Sbragia foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari e trabalhou na Copa das Confederações e Copa do Mundo. O outro preparador físico Fabio Guerreiro, foi convidado pelo técnico Osvaldo Alvarez e está trabalhando na seleção feminina que vai disputar a Olimpíada do Rio de Janeiro. E no início deste ano, o zagueiro Luiz Felipe foi convocado para a primeira fase de preparação da seleção sub-20 que vai disputar o Campeonato Sulamericano no próximo ano. Agora foi a vez do gestor Juninho Paulista, que foi convidado pelo diretor Gilmar Rinaldi para ser o auxiliar pontual na preparação da Seleção Brasileira que vai disputar a Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

“A CBF está muito mais aberta para todos os clubes. Antes o foco era exclusivo para os times grandes. Era quase que natural se observar somente os clubes grandes quando você ia montar uma seleção brasileira. Agora estão olhando para todos. Estão buscando os melhores independente do clube. É o caso do Luiz Felipe que mereceu ser lembrado para o sub 20. Isto é importantíssimo para o Ituano e para outros clubes do interior que também já teve alguém sendo convocado. Estão valorizando quem faz um bom trabalho”, analisou Juninho.

A apresentação será dia 22 de maio, em Los Angeles. Juninho Paulista ficará até o amistoso contra o Panamá, marcado para o dia 29, em Denver. Durante a competição, o auxiliar técnico pontual será o ex-goleiro Rogério Ceni.

Como atleta, Juninho jogou na seleção de 1995 a 2002. Foi medalha de bronze na Olimpíada de Atlanta em 1996, bicampeão da Copa América na Bolívia em 1997 e 1999 no Paraguai, campeão das Confederações na Arábia Saudita em 1997, e campeão do Mundo na Coréia/Japão em 2002. Agora ele foi chamado para uma outra função. “Eu nunca passei por esta experiência de auxiliar técnico. O Gilmar me convidou uma outra vez, mas por causa dos jogos do Ituano não pude atender. Desde que o Dunga reassumiu a seleção, eles têm convidados atletas que foram campeões do Mundo para exercer esta função. O que eles querem é que eu observe tudo, e fale o que estamos achando. Que nós passamos nossas ideias e análises. Ao final que façamos um relatório destacando tudo que observamos. É uma situação diferente”, explicou o gestor.

O ex-jogador também contou como foi a sensação de ser chamado novamente para uma seleção. “É um sentimento diferente agora, porque não jogamos mais. Mesmo assim passa um filme por tudo que vivemos lá. O ambiente da seleção é sempre muito positivo. É o ápice para qualquer profissional. Atleta ou comissão técnica. Espero poder ajudar o máximo ao Gilmar e o Dunga”, finalizou.