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Publicado: Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Livro "África: Nossa História, Nossa Gente" será lançado em Salto

Evento acontece no dia 13 de março, às 19h30.

Livro "África: Nossa História, Nossa Gente" será lançado em Salto
Trecho da capa do livro "África: Nossa História, Nossa Gente"

Acontece no dia 13 de março (sexta-feira), às 19h30, na Biblioteca Pública Municipal de Salto, o lançamento do livro “África: nossa história, nossa gente”, de Ademir Barros dos Santos. O evento contará com apresentação do Coral Vozes Afro e Faces Ocultas Cia. de Dança.

Na ocasião, será promovida uma roda de conversa com o tema “Autoestima negra x bullying: um desafio de todos”, intermediada pelo autor da obra, que está sendo promovida em parceria com a União Negra Ituana (UNEI). Salto indicará ainda quatro debatedores, sendo um educador, um gestor público, um militante negro e um profissional da área de patrimônio histórico.

O livro “África: nossa história, nossa gente”, a ser lançado pela editora saltense Mirarte, foi um dos 38 selecionados entre 238 projetos que participaram do Concurso Nacional “Ideias Criativas”, da Fundação Cultural Palmares, ligada ao Ministério da Cultura. A obra atende a Lei 10.639/03 que estabelece que nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história geral da população negra do Brasil.

De acordo com o Coordenador Municipal da Igualdade Racial, José Roberto Benedito, o lançamento é de interesse do Fórum Regional de Promoção da Igualdade Racial do qual Salto faz parte. Estão previstos eventos semelhantes nas cidades de Itu, Sorocaba, Avaré, Botucatu, Laranjal Paulista, Tietê e Votorantim.

 A obra

A obra de Ademir Barros dos Santos, que é um pesquisador da África e das africanidades herdadas por seus filhos, está organizada em três partes: a primeira trata da África como o continente-berço da humanidade. Na segunda parte é analisada a diáspora imposta à população africana, retirada à força de seu continente e degradada à condição de escrava. E a terceira parte volta-se ao estudo da evolução da negritude no Brasil e as diversas formas de resistência ao processo escravista.

Já a UNEI, que vem trabalhando há mais de 20 anos a valorização do negro na sociedade brasileira, uniu-se ao escritor para que, com a edição da obra “África: nossa história, nossa gente”, possa dar a conhecer, de forma científica, as origens da atual situação em que vive a população negra brasileira; reapresentar e rediscutir essas origens africanas; motivar os cidadãos ao respeito e à valorização da diversidade cultural; e estimular, nos afrodescendentes, o sentido de pertencimento e de revalorização de suas origens.

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