Bem estar

Publicado: Terça-feira, 11 de agosto de 2009

12 casos de gripe suína são confirmados em Itu

O vírus da Influenza A (H1N1) pode ter causado três mortes.

Um dos dois óbitos ocorridos em Itu, no último final de semana, teve a hipótese de Gripe Suina descartada. Exames laboratoriais realizados pelo Instituto Adolfo Lutz descartaram a hipótese de morte pela Nova Gripe em um dos casos. A expectativa da Secretaria de Saúde é receber o resultado dos exames do outro paciente que morreu, até o final desta semana.
 
Um novo boletim sobre a Gripe Suína foi divulgado em Itu. Nele, a Secretaria Municipal de Saúde informa que até o dia 10 de agosto foram confirmados 12 casos da Influenza A (H1N1) na cidade, sendo oito por exames e dois por vínculo epidemiológico.
 
Esse número inclui uma pessoa que se encontra internada no Hospital Sanatorinhos e a confirmação do primeiro óbito por Influenza A (H1N1) em Itu, ocorrido no dia 5 de agosto.
 
O homem de 42 anos apresentou os primeiros sintomas em 31 de julho, mas deu entrada no hospital quatro dias depois com quadro de pneumonia. O agente de viagem estava trabalhando na região de Bauru na semana passada, era diabético e obeso.
 
Há ainda oito casos suspeitos, todos internados no Hospital Sanatorinhos, aguardando resultados de exames.
 
Recomendações
 
Os sintomas da gripe comum e da Influenza A (H1N1) são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. O paciente só se torna suspeito de estar com a gripe suína caso apresente problemas respiratórios e febre muito alta.
 
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados ao hospital Sanatorinhos de Itu.
 
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS) e pessoas com obesidade mórbida.
 
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