Estado de calamidade pública não será declarado em Itu

Crédito: André Roedel/Itu.com.br

Em nota enviada na manhã desta quarta-feira, dia 24 de setembro, a Prefeitura de Itu informou que os serviços essenciais (escolas, postos de saúde, hospitais, segurança) estão sendo mantidos mesmo com o racionamento adotado pela concessionária Águas de Itu, não caracterizando juridicamente o estado de calamidade pública.

“Um dos principais benefícios seria a obtenção de recursos de outras instâncias do Poder Público (Estadual e Federal). Em Itu, o sistema de abastecimento de água é feito através de concessão, ou seja, por meio de uma empresa particular, que opera com capital próprio e não teria como se utilizar desses recursos públicos”, informa a nota.

Quanto aos protestos realizados na segunda-feira, dia 22 de setembro, o prefeito Antonio Tuíze disse em entrevista a três veículos de imprensa da região que eles são positivos, enquanto pacíficos, e são característicos em um regime democrático. Por outro lado, ele lamenta atitudes de depredação e vandalismo.

O prefeito informou ainda que tem tomado “todas as medidas possíveis para enfrentar a situação da falta de água na cidade”, como a requisição de mais 24 poços particulares de uma empresa de bebidas. Esses poços deverão se somar a outros 90, que estão sendo utilizados. Há ainda a utilização da água de mais de 50 represas particulares, também requisitadas via decreto.

Dentre outras ações, ele destacou a exigência perante a empresa concessionária da obra da adutora Mombaça, que terá vazão de aproximadamente 280 litros de água por segundo, direcionados para a Estação de Tratamento de Água (ETA) I, localizada no Rancho Grande. Conforme previsões da concessionária, a obra deve ficar pronta no início de 2015.