Cotidiano

Publicado: Quarta-feira, 1 de abril de 2015

Águas de Itu deve apresentar cronograma das etapas finais de adutora

Obras da Mombaça sofreram atrasos por conta da chuva.

Crédito: Renata Guarnieri/Prefeitura de Itu Águas de Itu deve apresentar cronograma das etapas finais de adutora
Prefeito Tuíze concede entrevista coletiva

A concessionária Águas de Itu deverá apresentar um cronograma das etapas finais da construção da adutora Mombaça ao Comitê de Gestão da Água. A informação foi dada pelo prefeito Antonio Tuíze na tarde desta terça-feira, dia 31 de março, durante entrevista coletiva realizada em seu gabinete.

Em ofício enviado à empresa no dia 20 de março, o prefeito destacou a necessidade da concessionária detalhar ao comitê criado durante a crise hídrica as informações sobre o andamento da obra. A Águas de Itu havia informado no início de março que “a frequência e intensidade das chuvas registradas no município, especialmente durante o mês de fevereiro, dificultaram o andamento das obras”.

“Queremos que a concessionária nos envie dados como, por exemplo, detalhes sobre as frentes de trabalho, a execução das estações elevatórias e as etapas a serem vencidas, além do cronograma de fornecimento do material necessário para que cada etapa seja cumprida”, disse Tuíze.

Além da construção da adutora, a Prefeitura de Itu informou que também está exigindo da concessionária o desassoreamento das represas do Fubaleiro e do Itaim, assim como melhorias no atendimento ao consumidor, prestado pela concessionária.

A adutora

A adutora Mombaça, com 22,5 km de extensão, deve possibilitar a captação de 280 litros por segundo dos ribeirões Mombaça e Pau D’Alho para a Estação de Tratamento de Água do bairro Rancho Grande (ETA-1), que abastece a região central da cidade. Segundo a Prefeitura, isso corresponde a 60% a mais da capacidade da estação.

O projeto foi anunciado em julho de 2014, quando Itu enfrentava um rígido racionamento. As obras estavam previstas para serem entregues no início de janeiro, mas as chuvas que caíram sobre a cidade no início deste ano, o atraso na liberação de algumas licenças ambientais e a ocorrência de rochas no traçado da tubulação postergaram a entrega. 

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