Cotidiano

Publicado: Quinta-feira, 20 de agosto de 2015

AB Colinas divulga números de atropelamentos no 1º semestre de 2015

Um em cada quatro acidentes ocorre próximo de um local seguro

Crédito: Assessoria de Imprensa/AB Concessões AB Colinas divulga números de atropelamentos no 1º semestre de 2015
Concessionária realiza periodicamente a ação "Pedestre na Via"

Um hábito cada vez mais perigoso acontece nas rodovias paulistas. Sempre com pressa, os pedestres ignoram os pontos seguros de travessia, principalmente em trechos em que as vias cortam os perímetros urbanos dos municípios, se arriscando em meio aos veículos. Essa prática revelou números que merecem atenção em todo o trecho administrado pela AB Colinas.

Em suas rodovias, 25% dos atropelamentos de pedestres do primeiro semestre deste ano aconteceram a menos de 200 metros de uma passarela ou viaduto com passeio. Dos 16 casos registrados, quatro deles foram nestas circunstâncias. Caso a marca se mantenha até o final do ano, 2015 terá o terceiro maior número de ocorrências do tipo desde 2010. Naquele ano, 33% dos atropelamentos ocorreram desta forma e, em 2012, 27%.

De janeiro a junho deste ano, em números totais – quando se soma os acidentes que não tiveram essa característica - houve redução de 33% em comparação com o primeiro semestre de 2014, quando 24 atropelamentos aconteceram. Mesmo com a diminuição nos casos, o número ainda é alto e a imprudência dos pedestres é a maior causadora. Por isso a AB Colinas realiza periodicamente, desde 2009, o Pedestre na Via, ação que tem como objetivo incentivar os pedestres que utilizam as rodovias a fazerem a travessia segura. Nos eventos, a equipe da concessionária orienta e distribui folhetos com dicas preventivas, além de oferecer um café da manhã aos usuários.

Desculpa

Um dos argumentos utilizados pelos usuários que não usam as passarelas é o “tempo que se perde” para caminhar até um local seguro de travessia. Esta desculpa nem sempre é uma regra, como explica o gerente de operações da AB Colinas, Alessandro Pieroni Fernandes. “A travessia em nível na rodovia exige que o usuário espere por um intervalo grande no fluxo de veículos e por muitas vezes, este tempo que ele espera é o tempo que levaria para chegar até uma passarela. Além disso, se ele opta por atravessar na pista, é preciso saltar sobre o muro ou telas de proteção existentes nestes locais, o que dificulta ainda mais a travessia e ainda há mais riscos como as quedas e atropelamentos, por exemplo”, diz.

Imprudências como esta contribuem para que os pedestres figurem entre o segundo maior grupo envolvido em acidentes de trânsito em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,24 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito em todo o mundo. Deste número, 22%, ou seja, cerca de 272 mil são pedestres.

Comentários