Cotidiano

Publicado: Sexta-feira, 1 de junho de 2018

Moradores e turistas acompanham celebrações de Corpus Christi em Itu

Tradicionais tapetes foram confeccionados nas ruas da cidade.

Crédito: Jéssica Ferrari/Itu.com.br Moradores e turistas acompanham celebrações de Corpus Christi em Itu
Procissão de Corpus Christi pelas ruas centrais da cidade

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As tradicionais celebrações de Corpus Christi, expressão latina que significa Corpo de Cristo, foram acompanhadas por muitos moradores e turistas de Itu na última quinta-feira, dia 31 de maio.

As principais ruas centrais da cidade ficaram coloridas, por conta dos belos tapetes confeccionados por voluntários de diversas paróquias ituanas com serragem, cal, pó de café, palha de arroz, tampinhas de refrigerante e outros materiais. Durante todo o dia, famílias inteiras passaram pelos quilômetros de desenhos que enfeitaram a cidade.

Os fiéis participaram ainda da missa celebrada na Igreja Matriz de Nossa Senhora Candelária e em seguida iniciaram a Procissão com o Santíssimo Sacramento, que passou por cima dos tapetes, lembrando a caminhada do povo de Deus que é peregrino, em busca da Terra Prometida.

Este ano, o trajeto da Procissão foi: Rua Barão do Itaim, Praça da Independência, Rua Floriano Peixoto, Praça Padre Anchieta, Rua Paula Souza, retornando até a Praça Padre Miguel. 

A Festa de Corpus Christi

O nome, em latim, significa Corpo de Cristo. Trata-se da celebração solene do mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, instituída na Santa Ceia, quando Jesus disse a seus apóstolos que o pão e o vinho, ali consagrados, eram seu corpo e seu sangue. A celebração acontece sempre numa quinta-feira, em alusão à Quinta-Feira Santa.

A celebração de Corpus Christi teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado. Em 1264, o papa Urbano IV, por meio da Bula Papal "Transiturus de hoc mundo", estendeu a festa a toda a Igreja, e pediu a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos, até hoje utilizados na celebração.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário oficial em 1961. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior mineiro.

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