Economia & Negócios

Publicado: Terça-feira, 21 de julho de 2015

Vendas para o Dia dos Pais devem crescer 1,25%, diz FCDLESP

Lojistas esperam estabilidade para a data.

Uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), no mês de julho, aponta que os lojistas esperam um crescimento modesto de 1,25% nas vendas para o Dia dos Pais, sem descontar a inflação do período. Com a queda das compras em datas como Dia das Mães e dos namorados, resultado da crise enfrentada pelo país, os comerciantes têm a expectativa de manter números inferiores a 2014, que foi de 4%.

O momento de tensão econômica, criado por demissões somadas ao aumento de contas básicas, como luz, água e combustíveis, conserva a cautela e o refrear de consumidores em gerar novas dívidas e evitar a inadimplência. Do outro lado, o foco do comércio está em adequar estratégias de marketing e inovação para fidelizar clientes antigos e conquistar novos. A queda nas vendas força o varejo a antecipar as liquidações, que influenciam o faturamento das lojas, mas possibilitam aos consumidores comprar mais e gastar menos.

“A tendência é que o segundo semestre seja mais positivo para o varejo, pois, além do Dia dos Pais, temos ainda Dia das Crianças e o período de festas de fim de ano que sempre movimentam o comércio. De qualquer forma não podemos ignorar toda a adaptação que os pequenos empresários estão sofrendo”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Segundo a entidade, os produtos de menor custo continuam como carro-chefe das vendas. Para os lojistas, vestuários, calçados, acessórios e eletrônicos como smartphones e tablets são os produtos que devem sair das prateleiras na data. O ticket médio de compras deve permanecer entre os R$60,00 e R$100,00 e o lazer e a alimentação também são considerados como possíveis alternativas.

Em relação às vagas temporárias, a pesquisa demonstra que a expectativa surge com ressalvas, pois embora os consumidores não costumem deixar passar a data em branco, a tendência dos varejistas é manter os custos reduzidos. “As oportunidades podem aquecer a partir do início de outubro, quando os estoques são renovados e as vendas para o Natal começam a acontecer”, acredita Stainoff.

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