Economia & Negócios

Publicado: Quarta-feira, 13 de maio de 2015

Vendas de Dia das Mães caem 0,59% no Estado de São Paulo

Apesar das poucas vendas, período superou retração projetada.

Vendas de Dia das Mães caem 0,59% no Estado de São Paulo
De acordo com a FCDLESP, o país tem um grande mercado com consumidores em potencial

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou os dados de vendas da semana do Dia das Mães. Mesmo com a atual instabilidade econômica do país, o período de Dia das Mães superou a retração projetada. Dos 3,6% de queda esperada, o varejo se manteve negativo em 0,59%. Para a FCDLESP, este foi um resultado otimista frente às especulações do mês de abril e início de maio.

“Nos últimos anos o varejo brasileiro se acostumou a crescer sempre mais do que os demais segmentos da economia, porém, nos últimos meses, vem amargando quedas seguidas nas vendas. A nova classe média, que foi o motor que impulsionou o varejo, é a mais atingida pela alta da inflação, dos juros, da queda da renda familiar e do nível do emprego, isto é, com menos dinheiro no bolso, o pagamento das dívidas já contraídas fica mais difícil e a tendência é consumir menos. Mesmo com as notícias negativas da economia, o consumidor não deixou de comprar, mas procurou por presentes mais econômicos. Como isso o faturamento do varejo se manteve praticamente estável, se comparado com o mesmo período anterior”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Apesar de o cenário econômico brasileiro apresentar dificuldades, a maior parte da população brasileira é economicamente ativa, por isso, de acordo com a FCDLESP, o país tem um grande mercado com consumidores em potencial. “O varejo é beneficiado por atender esse mercado e, para manter sua estabilidade, é preciso cautela com a concessão de crédito, com o estoque, além de os comerciantes manterem-se atentos no relacionamento com os clientes. Esperamos que as novas medidas econômicas corrijam os rumos da economia e coloquem novamente o Brasil no caminho do crescimento”, diz Stainoff.

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