Economia & Negócios

Publicado: Segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natal de 2015 será dos presentinhos, diz pesquisa

Roupas e calçados são a preferência do brasileiro neste ano.

Uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que, neste Natal, a grande maioria dos brasileiros vai presentear os amigos e familiares com artigos de menor valor. Encomendado pela ACSP ao Instituto Ipsos, o levantamento foi feito entre os dias 14 e 28 de novembro em todas as regiões brasileiras.

Dos consumidores ouvidos, 76,4% disseram que comprariam roupa ou calçado. No ano passado, essa parcela foi de 74,4%.

A segunda maior preferência em 2015 ficou com os artigos de bijuteria e perfumaria, com 12,5% do interesse dos entrevistados - cenário parecido com o do ano passado (11,5%).

"O consumidor está com menos dinheiro do que em 2014, já que a massa salarial vem caindo. Além disso, o brasileiro está menos confiante na economia e mais inseguro no emprego. Em outras palavras, ele não quer se endividar. Por isso, vai priorizar os presentes de menor valor", diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

A intenção de compra de CDs, livros e brinquedos caiu de 12,8% em 2014 para 8,4% neste ano.

Eletrônicos

Celulares continuam sendo uma das maiores preferências dos brasileiros, ocupando o terceiro lugar no ranking de interesse: 11,1% dos consumidores entrevistados disseram que comprariam esses produtos como presente de Natal. Em 2014, eram 10,3%.

Já a intenção de compra de tablet saltou de 1,3% no ano passado para 2,8% em 2015.

Mesmo sendo um artigo mais caro, a TV deverá ser opção de presente de Natal de 5,6% dos brasileiros (5,1% no ano passado). DVDs e outros eletrodomésticos também cresceram: de 5,2% para 7%.

Já o interesse pela linha branca, que engloba itens como geladeiras, fogões e micro-ondas, caiu de 7,7% para 7% neste ano.

Itens de maior valor

Embora alguns itens de maior valor tenham apresentado ligeira alta na intenção de compras, o universo dos que pretendem comprar é bem menor. Carros, por exemplo, são a preferência de 1,4% dos entrevistados - contra 1,3% do ano anterior.

Já móveis tiveram um salto maior. Em 2014, a vontade de comprar esses itens não chegou a 1%. Em 2015 são preferência de 2,8% dos consumidores.

Comentários