Economia & Negócios

Publicado: Sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Como economizar para viajar para o exterior

Seja para intercâmbio ou passeio, é preciso montar estratégia

Crédito: Unsplash Como economizar para viajar para o exterior
Há opções de investimentos seguros para juntar o dinheiro necessário para a viagem em médio e longo prazo

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Os investimentos em renda fixa não são úteis somente como uma alternativa mais rentável à poupança. Eles podem fazer a diferença na vida do investidor diante de uma série de objetivos, entre elas, a de juntar recursos para uma viagem no exterior a ser realizada em médio ou longo prazo.

Seja para fazer um intercâmbio, ou somente um passeio, algumas soluções financeiras vem à calhar. Há títulos públicos e privados com facilidade de resgate, que permitem ao investidor obter maior rentabilidade em relação à Caderneta e gerar resultados mais direcionados aos seus interesses.

Planejando a viagem

Para se planejar para uma viagem ao exterior, a pessoa precisa montar uma estratégia. É necessário ter em mente que o dinheiro em real deve ser convertido para outra moeda, que pode estar valendo mais ou menos. Assim, é importante definir a quantia necessária em moeda estrangeira, juntando o equivalente em reais.

Se a viagem é para os Estados Unidos, por exemplo, país em que a moeda oficial é o dólar, será necessário multiplicar cada real por 4 (considerando que o dólar esteja custando 4 reais). Já o peso argentino argentino tende a custar menos que a moeda brasileira, ficando próximo de 10 centavos por real.

Quanto à viagem, basicamente são três aspectos a serem considerados: o preço da passagem, a hospedagem e gastos locais. Desses, somente o preço da passagem pode ser calculado em real, sendo a hospedagem e os gastos locais variáveis em função de cada destino.

Confira abaixo alguns exemplos de opções de investimentos seguros para juntar o dinheiro necessário para a viagem em médio e longo prazo.

Certificados de Depósito Bancário (CDB)

Os CDBs são títulos privados destinados ao financiamento de bancos que, ao fim do prazo, devolvem o dinheiro acrescido a juros. O CDB pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido. Os prefixados são especialmente interessantes para quem pretende viajar, pois permitem que a rentabilidade seja conhecida já no momento do investimento.

Assim, conhecendo a cotação da moeda, o investidor pode estimar seus gastos com a viagem e usar o CDB para viabilizar esse projeto, sabendo com antecedência quanto lucrará na data acordada.

Letras de Câmbio (LC)

Assim como os bancos, as financeiras também lançam seus produtos financeiros no mercado para arrecadar recursos. Quem compra uma LC está emprestando dinheiro a uma financeira para que ela empreste a outras pessoas e empresas.

Em geral, esses títulos oferecem melhor rentabilidade que os CDBs de mesmo prazo. Como as financeiras têm maior demanda por recursos, em troca deles elas oferecem condições mais vantajosas aos seus investidores. Assim como os CBDs, as LCs podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas.

Tesouro Selic

A modalidade do Tesouro Direto atrelada à taxa básica de juros é interessante, pois é a mais vantajosa entre títulos públicos no que diz respeito ao resgate em curto prazo do dinheiro. Opções como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado precisam de mais tempo para trazerem resultados, ainda que apresentem liquidez diária, o que pode ser inviável para os objetivos de quem planejar uma viagem para o exterior.

Fundos DI

Nos Fundos de Renda Fixa Diferenciados DI ou Fundos DI, o gestor utiliza o dinheiro do investidor para aplicar em títulos públicos e privados, com remuneração atrelada à variação dos juros do Certificado de Depósito Interbancário (que são as taxas praticadas em empréstimos que bancos tomam entre si). São fundos de renda fixa cuja exigência é que a ampla maioria dos recursos sejam destinados a títulos públicos atrelados à taxa Selic.

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