Economia & Negócios

Publicado: Sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Atividade do comércio cresce 0,5% em novembro

Dados são da Serasa Experian.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, houve alta de 0,5% no movimento dos consumidores nas lojas de todo o país em novembro/14 (comparativamente a outubro/14), já descontados os fatores sazonais. Na comparação com novembro de 2013, a alta foi de 1,7%. Com estes resultados, o movimento dos consumidores no comércio acumulou, no período de janeiro a novembro de 2014, alta de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade varejista em novembro/14, não apenas contra outubro/14, mas também em comparação ao mesmo mês do ano passado, é decorrente do atual quadro de encarecimento das linhas de crédito e do baixo grau de confiança dos consumidores. O resultado de novembro/14 sinaliza que as vendas de natal de 2014 também deverão exibir desempenho bastante modesto quando comparadas às realizadas no natal do ano passado.

Puxaram o resultado de novembro/14 as altas de 2,6% no segmento de móveis, eletrônicos e equipamentos de informática, de 3,3% em material de construção e de 1,3% no segmento de combustíveis e lubrificantes. Já na direção contrária, o mês de novembro/14 registrou quedas de 2,4% no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, de 1,7% no segmento de veículos, motos e peças e de 0,2% no de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

No período acumulado de janeiro a novembro de 2014, a atividade varejista cresceu 3,8% liderada pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 4,0%) e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (alta de 2,3%). Já o setor de combustíveis e lubrificantes subiu 1,6% de janeiro a novembro de 2014. O segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática acumulou alta de 0,9% e o de veículos, motos e peças acumulou crescimento de 0,3% nesse mesmo período. Por outro lado, as lojas de material de construção viram o movimento dos consumidores cair 5,8% nestes primeiros onze meses do ano.

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