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Publicado: Terça-feira, 29 de junho de 2010

A estrutura do Pavilhão das Artes

A nova estrutura é um arco erguido em alumínio, que cobrirá inteiramente a plataforma de alvenaria sobre a qual se erguia à antiga concha. Assim, a plataforma original, que vem de fins da década de 1950, está sendo integralmente mantida. Na verdade, está sendo acrescida de um proscênio - uma parte com formato semi-circular que avança em direção à plateia.

O proscênio amplia as dimensões do palco, para que não seja mais necessário erguer as estruturas de madeira complementares que eram providenciadas por ocasião dos grandes eventos. “A concha propriamente dita ocupava apenas a porção central dessa plataforma. Era pequena para eventos maiores e seu posicionamento centralizado impossibilitava o uso das laterais e da parte posterior da plataforma, desperdiçando grandes espaços”, explicou em nota a assessoria da prefeitura de Salto.

Ainda segundo a prefeitura, o objetivo do novo pavilhão é “deixar livre toda à plataforma, permitindo que ali se apresentem grupos artísticos com dezenas de componentes, e sejam feitas evoluções e coreografias ou mesmo instalados cenários volumosos”.

O desenho inicial do novo pavilhão tem autoria do arquiteto Osvaldo Pizzolato Jr., de Jundiaí, também responsável pelo projeto do Centro de Educação e Cultura Anselmo Duarte. A proposta inicial foi recebendo modificações, até chegar no desenho final, com projeto desenvolvido pelo engenheiro Nazir Abraão Abdo.

A estrutura foi concebida para oferecer diferentes possibilidades de aproveitamento. Por ser vazada, ela permite a contemplação do rio Tietê e da mata da Ilha da Usina ao fundo, eliminando a barreira visual que era oferecida pela antiga concha. Dessa forma, a plataforma passa a constituir, também, outro mirante para a paisagem da área, integrando-se ao Complexo Turístico da Cachoeira.

O Pavilhão poderá ser utilizado sem cobertura, quando o horário, as condições climáticas e a natureza do evento permitirem. Caso contrário, a estrutura permitirá a colocação de cobertura, uma espécie de lona apropriada para esse fim. O fundo e as laterais também poderão receber esse tipo de fechamento. Varas de sustentação permitirão o uso de equipamentos de iluminação diversificado. Assim, o Pavilhão das Artes será uma estrutura versátil, capaz de abrigar os mais variados eventos, de rodas de samba e festivais de rock à apresentação de orquestra sinfônica; de espetáculos de dança e teatro às cerimônias cívicas.

Um projeto de iluminação foi desenvolvido pela Philips do Brasil, com a instalação de leds, lâmpadas especiais para efeitos visuais. Com isso, o Pavilhão muda de cores, seguindo uma programação prévia. As obras conduzidas na área foram custeadas com recursos estaduais, provenientes do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias Turísticas (DADE).

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