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Publicado: Sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dizer coisa com coisa, é diferente?

Uma coisa é uma coisa, o Homem é um Ser! . . . Uma coisa pode ser um trator, um motor, uma agulha, um alfinete, um foguete, com funções diferentes e muito úteis, certamente importantes, para expressão original e transcendente do SER, que se diferencia da coisa. Coisa esta que não é mais do que apenas meio instrumental de algo totalmente indefinido para si, que não tem sensibilidade, alma ou aspiração, objetividade intrínseca alguma, - Um Ser é dotado de razão, inteligência, perspicácia sagacidade e aspirada transcendência, inventor, criador e manipulador da coisa, utilizando-a com intencionalidade, exercendo sua invenção, fabricação, mensuração e controle, em relação aos outros SERES, que com ele coexistam e de alguma forma convivam, outros animais, a exuberante natureza, o SER Mulher, ou este com um Homem e, juntos, com sua descendência. Todos estes novos SERES, que se multiplicam, em velocidade Malthusiana, com seus semelhantes, sem na realidade se comunicarem vocacional, habitual e cordialmente entre si, emitindo cândidas ou argutas perguntas, obtendo todavia nada civilizadas ou também indagativas respostas, tantas vezes, alardeada e sorrateiramente elaboradas, dando-nos entretanto uma simples ideia nada correta e sensata do que seja, possa ou deveria ser a Humanidade de SERES e, não de COISAS naturalmente inanimadas e em si objetiva e materialmente irracionais. Haverá nisto um dizer de coisa com coisa? Será tudo tão distante ou diferente?

Será mesmo correta esta temerária peroração em busca de esclarecimento evolutivo?

Uma coisa, é uma coisa, outra será mesmo HUMANITÁRIA?

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