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Publicado: Quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O Político e a Mentira

Crédito: free na net O Político e a Mentira
Uma estrela iluminou os céus de Itu

"Madeira de dá em doido, vai bater até quebrar

É a volta do cipó de arueira, no lombo de quem

mandou dar" (Geraldo Vandré)

Rebusco na memória, e encontro um texto bem apropriado 

para o dia de hoje, 15 de Dezembro de 2016, um dia histórico para nossa (tão sofrida)

Cidade de Itu

Acredito que este texto seja bem apropriado para os dias em que vivemos, onde tudo é relativo, onde poucos podem muito e muitos podem nada, amarrados, amordaçados, abandonados à própria sorte. Enquanto vemos políticos corruptos se locupretarem, se esbaldarem com dinheiro público, rirem a bom rir à nossa face, não mais às nossas costas, Síria, Iraque, África, e tantos outros países e povos no mundo, incluindo-se aí grande parte da população brasileira,  estão esquecidos pela  grande mídia e pelos órgãos que deveriam defendê-los,  num jogo  de "faz de conta", deixados à margem das decisões que deveriam expressar a Democracia e a Cidadania...

Quiçá esta poesia pudesse ser, ao menos, a água no bico da Andorinha, em meio  à mata incendiada.

O político e a mentira,
A mentira e o político.
Verdade? Mentira?
Não se sabe!

Uma nasceu para um
E um nasceu para a outra,
A outra forma de ver,
O outro lado da coisa.

Para a mentira,
A verdade tem dois lados,
Para o político,
A mentira pode ser verdade.
A relatividade é algo duradouro.

Já, o duradouro,
Pode ser muito relativo.
E o relativo cai bem,
Se o emprego é duradouro.

O que interessa a este
Pode não ser bom para aquele,
Este é o duradouro
Sempre estará aqui, e pronto!

Aquele é o relativo
Pode não durar muito.
Então, pronto!
Pronto pra tudo!

Verdade? Mentira?
Tudo é relativo.

Para eles tudo é.
Para nós tudo é nada!
A mentira e o político,
O político e a mentira,
Uma dupla do...barulho!

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