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Publicado: Quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Perdido em Marte

Crédito: Divulgação Perdido em Marte
Matt Damon interpreta o astronauta Mark Watney

Depois de fracassos como "Prometheus" e "Êxodo: Deuses e Reis", Ridley Scott - diretor da prestigiada franquia "Alien" e o clássico de ficção científica "Blade Runner" - volta a entregar um filmaço. "Perdido em Marte", adaptação do romance escrito por Andy Weir, é uma aventura espacial angustiante, mas ao mesmo tempo esperançosa.

O filme mostra a saga do astronauta Mark Watney (Matt Damon), que participa de uma missão em Marte com mais cinco colegas. Em determinado momento da exploração, uma tempestade de areia atrapalha os planos da equipe e eles são forçado a deixar o Planeta Vermelho antes do previsto. Na fuga, Watney fica pra trás e é dado como morto. Porém, milagrosamente, acaba sobrevivendo. E é aí que a coisa começa a ficar interessante.

Usando todos os seus conhecimentos científicos, o astronauta precisa fazer com que seus suprimentos durem até arranjar um meio de voltar à Terra. Botânico de formação, Watney consegue até mesmo cultivar uma plantação de batatas em solo marciano. Mas, apesar do clima otimista e bem humorado empregado desde o começo, o filme conta com momentos tensos, que fazem você duvidar de um final feliz.

Além dos efeitos visuais de primeira linha, "Perdido em Marte" tem um elenco repleto de astros e estrelas: Jessica Chastain, Kate Mara, Jeff Daniels, Chiwetel Ejiofor, Sebastian Stan e até Sean “Ned Stark” Bean (que, spoiler, não morre!) fazem parte do filme - que é cheio de teorias científicas (algumas verdadeiras, outras não) e referências à cultura pop (uma em especial vai agradar e muito os fãs da obra de Tolkien).

Sem entrar muito na questão psicológica da coisa (afinal, não deve fazer bem para a cabeça ficar tanto tempo isolado num planeta inóspito e com medo de morrer a qualquer instante), o filme faz quem o assiste prender a respiração em diversos momentos. Com uma dose de "Gravidade" e "Interestelar" (mais uma colher de sopa de humor, o que não é encontrado nessas duas obras), "Perdido em Marte" é irresistível e vale o ingresso.

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