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Publicado: Segunda-feira, 6 de julho de 2015

Sem Dor, Sem Ganho

Sem Dor, Sem Ganho

Essa semana assisti a dois filmes baseados em fatos reais o primeiro foi “Iceman” do diretor Ariel Vromen, que conta a historia de Richard Kuklinski (Michael Shannon) um matador da máfia que passou três décadas a serviço do crime organizado, até ser preso no final dos anos 80.

 E depois assisti o filme do Michael Bay “Sem Dor, Sem Ganho”. Que conta a historia de três fanáticos por academia que planejam um crime. Mas a capacidade dos três de criar alguma coisa só é menor do que a vontade de Michael Bay querer dirigir aquele filme. A historia começa com uma boa introdução querendo te envolver na trama e o uso da “steadycam” no começo da historia é uma boa sacada, mas aos poucos você vai percebendo que o uso frequente irrita cada vez mais. E sem falar do uso do “flash-back” exarcebado.

Mark Wahlberg vive Daniel lugo, um fisiculturista que planeja um sequestro de um dos seus alunos Victor Kershaw (Tony Shalhoub), ele pretende sequestra-lo e roubar todas as suas posses. Para isso ele chama dois amigos o “carismatico” Paul Doyle (Dwayne Johnson) que parece conseguir segurar o filme melhor que “Marky Mark” e o seu fiel seguidor Adrian Doorbal (Anthony Mackie). Apesar de o filme ser baseado em fatos reais, a tentativa de Bay de emburrecer todos os envolvidos é tamanha que ele consegue não só deixar o filme chato, ruim e exagerado. Como o roteiro que tem várias falhas. Sem falar a própria direção dos atores, que faz você desistir do filme de 5 em 5 minutos.

Ano passado assisti “Os Selvagens” do Oliver Stone, e pensei que séria a pior coisa que já assisti na vida. Mas Michael Bay conseguiu se igualar, ele já dirigiu alguns filmes bons como “Bad Boys I e II” e “Armagedon”. Como Oliver Stone que já fez coisas ótimas, mas ultimamente esqueceu como se dirigir um bom filme.

“Sem Dor, Sem Ganho” teve a tendência de se parecer um bom filme, se tivesse um bom diretor e um bom elenco. Mas novamente Michael Bay se provou que ele é melhor fazendo efeitos especiais ou só explosões e mais uma vez Mark Wahlberg mostra como ele é um ator moldável que é necessário um bom diretor para conseguir fazer dele um ator como em “Os Infiltrados” e o “Vencedor”.

Agora é esperar o próximo filme do diretor de transformes e ver um nova piada, se é que podemos chamar ele de diretor.

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