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Publicado: Quarta-feira, 4 de março de 2015

Disfunção hormonal

Disfunção hormonal

Ganho de peso, suor excessivo, cabelos e pele sem vida. Vale investigar se você não está sendo vítima dela!

Pesquisas científicas alertam as mulheres para um dado importante: estima- se que hoje uma a cada 15 mulheres desenvolve algum tipo de disfunção hormonal em seu organismo. Infelizmente muitas mulheres desconhecem totalmente que a disfunção hormonal acarreta uma série de alterações clínicas e metabólicas.

Cabelos opacos, pele ressecada, perda ou ganho de peso sem motivo aparente, menstruações desreguladas, tudo isso pode ser sintoma de uma possível disfunção hormonal. Essas alterações podem ser estimuladas por diversos motivos, entretanto, a genética é sempre uma questão determinante.
 
Assim, vale salientar que o descontrole hormonal pode acontecer em qualquer faixa etária e classe social. A hereditariedade é quem estará mais associada ao aparecimento do problema.

Outros sintomas também podem surgir: depressão, irritabilidade, sensibilidade ao frio e baixa libido, que também afetam as relações pessoais e a qualidade no trabalho.

Cada organismo reage de uma forma, e muitas vezes a dificuldade em se fechar um diagnóstico preciso, faz com que muitas mulheres sintam-se cada vez mais ansiosas, o que piora o quadro. Desta forma, a importância em procurar ajuda profissional qualificada ao que se refere às questões médicas, nutricionais e psicológicas é fundamental.

Causas e consequências

Ainda não é possível evitar que o corpo entre em desordem hormonal, mas alguns hábitos podem potencializar os sintomas. Fumo, bebidas alcoólicas e uso de pílula anticoncepcional não são, na prática, causas de desequilíbrios hormonais, mas podem contribuir ao aparecimento do problema.

Atualmente, temos mais um fator muito significativo ao que se refere à disfunção hormonal: estresse. O cortisol que circula no organismo da pessoa estressada é um hormônio produzido pelas suprarrenais e afeta o sistema imunológico, além de aumentar a pressão arterial e a glicose no sangue.

Problemas como o hipotireoidismo são tratados com reposição hormonal, o que faz com que seja preciso encontrar uma dose adequada individualmente. A gravidez também pode provocar um descontrole hormonal. Na gestação, o ciclo menstrual é suspenso por alguns meses e o organismo é exposto a outros hormônios além da progesterona e do estrógeno, como a prolactina. A síndrome do ovário policístico também é um dos grandes causadores destas “bagunças” hormonais. 
 
Mediante a estas questões, a obesidade é um fator estimulante para uma série de alterações metabólicas que também fazem parte das disfunções hormonais, tais como, a resistência à insulina e consequentemente o diabetes.

Nutrição: O conceito para uma vida mais equilibrada e feliz!

Restabelecer o equilíbrio bioquímico do organismo da mulher é a meta para esta questão e para isto, a orientação do equilíbrio nutricional, levando em consideração as características de cada indivíduo ajudam muito na melhora da disfunção hormonal.

Vamos salientar que escolhas nutricionais saudáveis fazem parte de uma estratégia importante, lembrando que a dieta saudável, também deve ser prazerosa!

 Qual é a ideia do plano alimentar?

Baixa ingestão de gorduras saturadas e consumo de ótimas fontes de gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas (com proporções adequadas entre Omega 3 e Omega 6), rica em fibras, vitaminas e sais minerais e em alimentos antioxidantes e com baixo índice glicêmico farão parte de um cardápio que contribuirá para atenuar os sintomas.Especialmente contribuirão para o controle e perda de gordura corporal, e acúmulo de gordura visceral, que está intimamente associada às alterações metabólicas e ao risco cardiovascular, como a resistência à insulina e diabetes.  

Então vamos para algumas sugestões para que os cardápios fiquem cada vez mais interessantes, e nos ajudem a passar pelas famosas “disfunções hormonais”:

Castanhas, nozes, sardinha, frutas e vegetais folhosos ricos em ferro, selênio, zinco, vitamina C, complexo B, D e E, carboidratos de absorção lenta, optando por fontes integrais, carnes magras, além de derivados lácteos desnatados são ótimas opções.

Qual é a regra?

Compreender o que está acontecendo com seu corpo e aceitar que algumas disfunções hormonais são decorrentes da hereditariedade ou da mudança de faixa etária já é um excelente começo!

O importante é manter as regras da qualidade de saúde vital: ter estímulo para viver, exercitar-se, escolher alimentos saudáveis sem punição de que para isso o prazer de comer fique sacrificado, e ter sempre orientação profissional.

Isso tudo aliado a estar de bem com você mesma já ajuda muito a prevenir ou atenuar os sintomas das diferentes disfunções hormonais.

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