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Publicado: Quinta-feira, 3 de abril de 2014

O direito de espernear da defensoria pública

Como já anunciei volto a falar sobre a Audiência Pública que participei na Rua Boa Vista 200. Foi muito produtiva (dia 29 p.p.). Embora a recepção nas Comissões da OAB tenham nos recebido com carinho e elegância não vimos nenhum passo na direção da moralização e um trabalho sério em favor do aluno e dos pais da escola pública.Nos desinteressamos. Posso dizer que a OAB não está interessada em lutar conosco e tampouco nos ajudar. Só purpurina.

Já na Defensoria Pública, especialmente no Núcleo da Defensoria Carcerária a impressão que nos deu foi outra. Eles esse pessoal que defende os Direitos Humanos está acostumado como nós os pais e alunos, com a injustiça e em lidar com poderosos que querem o “status quo”. Se piorar, ainda melhor. Quando menos o povo aprender melhor.

Difícil enumerar nomes todos. Eram muitos, um pequeno exército de pessoas realmente do BEM reunidos no salão. Sábado de manhã e tenha autoridade até da Bahia.

O CONECTAS DIREITOS HUMANOS, e a MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES.

O Tema da Audiência era a Revista Vexatória que os familiares de presos sofrem.

Procurei não fugir do tema, mas claro aproveitei para falar da nossa Escola Pública em São Paulo, que se já era jurássica, está andando para trás e da matéria “nova” que egressa da Ditadura Militar que voltou com toda força nas escolas: O BOM COMPORTAMENTO, onde cada professor estabelece um critério mas é óbvio que é para que o aluno não fale, não se pronuncie e sobretudo não fale mal do governo.

Pais também são vitimas da lei Ditadora que leva para a Delegacia de Policia os pais que se rebelarem

Então eu me apresentei como UMA CIDADÃ MAU COMPORTADA que não vou acatar abusos da Escola Pública e deixei claro isso.

Se espernear deixou de ser um direito, vamos recorrer no lugar certo.

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