Quem vale mais?
No metro que peguei na Paulista em direção a Faria Lima, esta semana, deu tempo suficiente para ouvir o papo de duas professorinhas do ensino fundamental Para variar falavam mal de aluno, na conversa uma delas falava toda cheia de si de como chamava os pais e “acabava” com eles. Percebi que eram professoras do Estado de São Paulo. O olhar fulminante que lancei para elas, me devolveram com um olhar de interrogação. Tão acostumadas a falar mal de aluno e a ofender e humilhar os pais que não entenderam o meu olhar e o meneio de desaprovação que fiz com a cabeça.
Estamos vivendo uma crise moral sem precedentes que está presente na Escola Pública e pior, em São Paulo, o Estado mais rico e importante do país.
Claro que temos Educadores na Escola Pública, e dos bons. Os educadores das Escolas Públicas são a minoria, e muitos deles são verdadeiros heróis, segurando nas costas o que resta dessa nossa escola que virou um antro.
Então, diante disso pensei o seguinte. Professoras que não ensinam nada, e ainda se acham no direito de convocar pais para lhes dar carraspana, vale mais que um lixeiro?
Na greves os pais se viram e o pouco que os filhos aprendem na escola eles suprem em casa com a maior facilidade.
Agora imaginem se os lixeiros de São Paulo pararem durante um mês.
Para e pensa…