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Publicado: Segunda-feira, 30 de julho de 2012

IGP-M de julho sobe em 1,34%

Crédito: FF Consult IGP-M de julho sobe em 1,34%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), segundo dados divulgados pela FGV, variou 1,34%, em julho. Em junho, o índice variou 0,66%. Em julho de 2011, a variação foi de -0,12%. Em 12 meses, o IGP-M variou 6,67%. A taxa acumulada no ano é de 4,57%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,81%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,04%, em julho. Em junho, este grupo de produtos mostrou variação de 0,19%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo combustíveis, cuja taxa de variação passou de -0,28% para 5,14%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,29%. Em junho, a taxa foi de -0,14%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,34%. Em junho, a taxa foi de 1,20%. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,38% para 3,65%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,05%, ante 1,30%, em junho.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,31%, em julho. Em junho, o índice registrou variação de 0,76%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (4,30% para 14,89%), milho (em grão) (-3,95% para 6,74%) e café (em grão) (-2,00% para 2,36%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minério de ferro (3,24% para 1,49%), cana-de-açúcar (0,02% para -1,10%) e leite in natura (-0,64% para -1,64%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,25%, em julho, ante 0,17%, em junho. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,61% para 1,06%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 7,53% para 15,39%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Transportes (-0,78% para -0,39%), Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,27%), Comunicação (-0,03% para 0,17%) e Habitação (0,17% para 0,18%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: automóvel novo (-4,10% para -1,29%), salas de espetáculo (0,07% para 2,07%), tarifa de telefone residencial (-0,14% para 0,54%) e equipamentos eletrônicos (-1,74% para -0,17%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,44% para -0,83%), Despesas Diversas (1,71% para 0,39%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,32%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: roupas (0,20% para -1,06%), cigarros (3,82% para -0,45%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,07%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, variação de 0,85%, abaixo do resultado de junho, de 1,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,63%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,05%, em julho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 2,28%.

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