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Publicado: Terça-feira, 22 de março de 2011

O grande problema do futebol brasileiro

Crédito: Divulgação O grande problema do futebol brasileiro
Muricy deixa o comando do Fluminense

O entra e sai de técnicos nos times brasileiros já virou rotina. Toda semana tem um profissional que deixa o posto de treinador de alguma equipe de futebol. Recentemente o tetra-campeão brasileiro Muricy Ramalho deixou o Fluminense, atual campeão nacional. O motivo seria a falta de estrutura do clube e, possivelmente, um desentendimento com a nova gerência de futebol anunciada pelo novo presidente do clube, Peter Siemsen. Essa situação foi um pouco diferente do habitual: foi Muricy quem pediu as contas, não o contrário. O fato é que, creio eu, nunca teremos um treinador com mais de quatro anos de trabalho em um mesmo clube.

Na Europa a situação é corriqueira. Sir Alex Ferguson completará, neste ano, 25 anos treinando o inglês Manchester United. Mas qual seria o motivo de tão longa permanência? Justamente o que faltou para Muricy permanecer no Flu: estrutura. Lá pelas bandas do velho continente as coisas são mais profissionais, eles (os europeus) entendem o futebol como um negócio rentável. E, como qualquer negócio, para se ganhar dinheiro é preciso gastar dinheiro. Centros de treinamento modernos, gramados impecáveis, academias de musculação e aparelhos para tratamento de contusões não faltam em nenhuma grande equipe europeia. Aqui no Brasil tem muito time grande que nem sede social tem...

A receita para o problema da falta de estrutura ser solucionado é simples: basta os dirigentes começarem a administrar os clubes como empresas, que precisam ter um bom produto para conseguir o lucro esperado. De nada adianta cair em devaneios de que a força das torcidas ajudará o clube a se manter. Uma grande torcida ajuda (veja os casos de Flamengo e Corinthians), mas não é tudo em clube de futebol.

Não adianta discutir, o grande problema do futebol brasileiro não está em campo, e sim sentado em uma cadeira modelo presidente.

Cadê o Santos?

Depois de um excelente 2010 e um bom início de ano, parece que o gás do Santos está acabando. Sem técnico, correndo o risco de deixar a Libertadores na fase de grupos e - principalmente - sem Neymar e Ganso nos melhores dias, o time praiano corre o risco de ser esquecido novamente.

Começa o Amador

Sábado a bola rolou no Estádio Muicipal "Álvaro de Souza Lima" pelo Amador 2010. Neste ano 12 equipes brigam pelo título do principal torneio da cidade. Na partida inicial, a atual campeã Mecânica Boni venceu o Marombeiros por 3 a 0. Destaque para o atacante Romário, o camisa 11 autor de dois gols.

Valdívia craque?

Um assunto que gerou muita polêmica com meus colegas de redes sociais foi sobre o meia do Palmeiras. Para mim, o chileno Valdívia não passa de um bom jogador. Para outros - quase todos palmeirenses - "el mago" es un craque. Polêmicas à parte, alguns times do Qatar e da Alemanha sondam o jogador do Palestra. Será que ele permanecerá por mais tempo?

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