Cinema

Publicado: Terça-feira, 17 de maio de 2011

"Analuz": novo filme de Guilherme Motta trará protagonista albino

O ator Flávio André vive um catador de material reciclável.

"Analuz": novo filme de Guilherme Motta trará protagonista albino
O longa é baseado em fatos ocorridos na cidade de São Paulo, em 2008

O novo filme do diretor e roteirista Guilherme Motta, “Andaluz”, é o primeiro da história do cinema a ter um protagonista albino, o ator Flávio André. O longa é baseado em fatos ocorridos na cidade de São Paulo, em 2008. No elenco, estão os atores: Luciana Vendramini e João Signorelli.

A história fala de Andaluz (Flávio André), um carroceiro catador de material reciclável, albino, e solitário. Ele testemunha acontecimentos assombrosos no Mosteiro da Luz, quando uma parede interna do Museu de Arte Sacra é demolida para uma descoberta surpreendente.


Perturbado com sua descoberta, faz de tudo para desvendar o mistério, mas ninguém acredita em um simples morador de rua. O único que pode ajudá-lo é Marino (João Signorelli), misto de artista e jornalista, que compra de corpo de alma a briga do catador de materiais recicláveis.

Enquanto luta para desvendar o mistério do Mosteiro, ele mergulha em dúvidas e pesadelos que o fazem perceber que há uma verdade ainda maior que ele terá de enfrentar: a história de suas próprias origens, de sua própria vida.

Albinismo no cinema

Até onde foi possível pesquisar, nunca um albino foi protagonista de um filme. Em “Andaluz”, abre-se a possibilidade para a discussão das dificuldades especiais desse grupo, como visão subnormal e a necessidade de uso de filtro solar, deixando-os altamente propensos a problemas de pele. Tramita inclusive no Congresso lei que obriga o Estado a distribuição gratuita de filtro solar entre os portadores de albinismo.

Outro aspecto decorrente da doença é que muitos são afro-descendentes, o que cria um duplo preconceito, no lar e na sociedade, pois é comum o fato de rejeição paterna ao nascimento de um portador.

O Diretor

Guilherme Motta é formado em Comunicação Social, tendo atuado como editor de jornais e revistas e também como locutor. Tem em seu currículo participações nos longas metragens “Bahia de Corpo e Alma” e “Revoada”. Atua hoje como roteirista, diretor e editor e atualmente está montando o documentário “Sambenê”, produzindo a série “Aubiografia Digital” e escrevendo diversos roteiros para cinema e televisão.

Explicitando característica multimídia, tem ainda envolvimento com teatro e composição musical.

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