Bem estar

Publicado: Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Organização de Procura de Órgãos completa 1 ano com sede em Itu

Neste período de atividades foram realizadas 31 doações.

Crédito: Divulgação/São Camilo de Itu Organização de Procura de Órgãos completa 1 ano com sede em Itu
Equipe da OPO

Desde fevereiro de 2016, que a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo definiu a instalação da Organização de Procura de Órgãos (OPO) para o Hospital São Camilo Itu, que atualmente abrange 48 municípios da região, que somam cerca de 2,5 milhões de habitantes. O objetivo da OPO é apoiar os hospitais identificando potenciais doadores para posterior acolhimento da família, situação que demanda a presença de profissionais técnicos e capacitados.

No São Camilo Itu, esta equipe é constituída por médico (coordenador), assistente social e enfermeiros, além de profissionais especializados pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP) do Hospital Albert Einstein. “Quando algum hospital dessa região ou o próprio São Camilo Itu identifica um potencial doador, a OPO é notificada e, então, passa a monitorar este paciente. “A organização é a ponte que interliga a central do Sistema do Nacional de Transplantes”, explica Dr. Jorge Luiz Arcencio, médico coordenador da OPO-Itu.

Nesse 1 ano de atividades no São Camilo Itu já realizou um total de 31 doações de múltiplos órgãos, sendo estes: coração, pulmão, fígado, pâncreas, rins, ossos e córneas. “Esse trabalho visa contribuir com a diminuição do número de pacientes aguardando na lista de espera por um órgão, já que segundo a Agência Brasil, cerca de 42.523 pessoas aguardavam na fila para transplante até junho do ano passado.

De acordo com Fabiana de Jesus Cavalcante, supervisora administrativa da OPO-Itu, é fundamental que as pessoas conversem com seus familiares sobre o desejo de serem doadoras de órgãos. “Se o paciente declara que é doador, a família faz a vontade do falecido, até por uma cultura religiosa do brasileiro, que sempre procura cumprir o último desejo do paciente. Entretanto, enquanto não há consentimento dos parentes, o hospital não pode fazer nada”, ressalta.

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